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Sport sofre gol no apagar das luzes e perde para o Fluminense

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7.11.21


Fluminense 1x0 Sport - Foto: Anderson Stevens/Sport Club do Recife
A bem definida estratégia defensiva implementada pelo Sport conseguiu se manter ilesa até os 50 minutos do segundo tempo. As arquibancadas do Maracanã já haviam até se voltado contra o Fluminense, que não encontrava soluções para os seus próprios erros. Mesmo assim, a equipe que mais arriscou acabou premiada com o 1x0 nos instantes derradeiros do jogo. O épico final proporcionado pelo gol do zagueiro David Braz mudou o panorama dos cariocas e afundou o Leão ainda mais em sua tragédia nesta Série A. A equipe se manteve na 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento, com 30 pontos. Na próxima rodada, os rubro-negros encaram o América/MG, na Arena de Pernambuco.

Sem as suas duas principais peças nesta Série A, com as ausências dos suspensos Gustavo e Mikael, o Sport resolveu jogar todas as suas fichas no que faz de melhor: se defender. A equipe entrou em campo ciente do momento vivido pelos cariocas, com duas derrotas nas últimas rodadas. Ao final do primeiro tempo, inclusive, o próprio meia Hernanes não fez cerimônia em garantir que o Leão jogaria no erro do Fluminense. 

E o Fluminense errou. As oportunidades, no entanto, foram poucas e o Sport não teve sucesso quando as encontrou, na etapa inicial. Faltava velocidade ao ataque formado por Paulinho Moccelin, Juba e Tréllez. Um contra-ataque ensaiado no final da primeiro tempo fez o torcedor rubro-negro ir da esperança pelo gol ao desespero com o desempenho infeliz de Tréllez, que se enrolou na jogada. O Fluminense, por outro lado, também acertou. Na verdade, o estilo de jogo do Sport proporcionou um domínio maior do Tricolor.

Com um ataque inédito formado por John Kennedy e Fred, os cariocas até conseguiram implementar boa movimentação para vencer a retranca leonina. A dupla levou perigo ao sistema defensivo do Sport, dominando as finalizações a gol no jogo e o Fluminense desceu para os vestiários com 64% de posse de bola. Fred chegou a balançar as redes, ainda no primeiro tempo, mas a arbitragem anulou por impedimento. 

Na volta do intervalo, o Sport resolveu ser mais ousado. A velocidade ainda foi sentida, mas os rubro-negros conseguiram segurar o ímpedo do Fluminense e conseguiram levar perigo a meta adversária. Aos 13, Hernanes acionou Sander, que finalizou para ótima defesa de Marcos Felipe. O jogo ficou aberto e o Fluminense respondeu três minutos depois. Cazares lançou para John Kennedy que entrou livre e finalizou contra Maílson, que defendeu sem dar rebote.

E quando o jogo pareceu dar uma diminuída de ritmo, o Fluminense criou a então melhor jogada na partida. Aos 26, Cazares aparece pela ponta direita, recebe de Caio Paulista e cruza de primeira. A bola chega para Luiz Henrique livre, que bateu cruzado de primeira e a bola acertou a trave. Antes do final da partida, um susto. Após choque de cabeça com Lucca, José Welison caiu desacordado e precisou deixar o campo de ambulância. As primeiras informações deram conta que o atleta se encontra bem.

O jogo acabou paralisado, por conta do atendimento médico, e o final da partida foi estendido por longos 7 minutos.  Um cenário que o Sport com certeza não queria estar.  Mas foi o que aconteceu e o resultado foi o pior possível. Aos 50, Marlon recebeu aberto na esquerda e cruzou na primeira trave. David Braz subiu mais alto que o defesa, finalizou e viu a bola bater na trave antes de entrar no gol. 
Por Portal Folha de Pernambuco

SÉRIE A: Gol Fluminense 1 x 0 Sport


DERROTA: Eduardo Bolsonaro não consegue s para abertura de I do TSE

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16.8.21


Pelo Instagram, o parlamentar afirmou que 'não elege todos os deputados do Congresso'. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho ‘03’ do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não conseguiu as s suficientes para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pelo Instagram, o parlamentar afirmou que “não elege todos os deputados do Congresso”. A resposta foi dada para uma apoiadora que questionou o filho do presidente sobre a “ditadura de toga”.

“No mais, pode me trocar em 2022 que, seguindo o teu pensamento lançando pedras justamente naqueles que tentam fazer algo se expondo e expondo suas vidas, de fato nada vai mudar”, afirmou. “O que você acha que vai acontecer comigo quando meu pai deixar de ser presidente">Diário de Pernambuco

Favoritos na disputa, Cássio na Paraíba e Dilma Rousseft em MG não são reeleitos

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8.10.18


O senador Cássio Cunha Lima (PSDB) não conseguiu à reeleição para o Senado Federal. Ele foi derrotado, neste domingo (07), pela companheira de chapa Daniella Ribeiro (Progressistas) e o deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PSB).

Esta é a segunda derrota consecutiva do tucano nas urnas. Em 2014, parlamentar disputou o Governo do Estado com o atual governador Ricardo Coutinho (PSB), chegou a vencer o primeiro turno do pleito, mas perdeu a segunda etapa da votação.

Neste ano, Cássio teve cerca de 600 mil votos, o que representa 17% do total. A frente dele, ficou o deputado federal Luiz Couto (PT), que teve 23%, Daniella Ribeiro (Progressistas), que teve 24,3%, e Veneziano Vital do Rêgo (PSB), que teve 24,5%.
MaisPB

Dilma Rousseff perde eleição para Senado

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não conseguiu se eleger senadora de Minas Gerais neste domingo (7), contrariando as pesquisas eleitorais, que a indicavam como líder desde o início da campanha.

Com 49,02% das urnas apuradas, a petista aparecia com 957.420 votos, em quarto lugar na disputa. No sábado (6), o Datafolha observou que a eleição para o Senado no estado estava em aberto, já que 13% declararam que pretendem votar em branco ou nulo para a primeira vaga e 15% ainda não haviam decidido. Para a segunda vaga, os índices eram de 20% e 28% respectivamente.

A eleição ao Senado representaria uma espécie de compensação e reconhecimento do eleitor de que houve injustiça no impeachment de 2016, segundo petistas e eleitores ouvidos pela Folha. Mas não foi isso que aconteceu.

Ao votar na manhã deste domingo, Dilma disse que esta eleição é a mais importante dos últimos anos por ser a “eleição da democracia”. “Estamos reafirmando a democracia no Brasil, que foi tão golpeada tanto no processo de impeachment como na sucessão do processo de impeachment, aprovando agendas que não tiveram nenhum voto na eleição de 2014”, completou.

Dilma foi vaiada na seção eleitoral, mas também recebeu gritos de apoio e abraços. Ao contrário, durante a campanha foi recebida como estrela em eventos pela militância e encontrou poucos episódios de hostilidade —mesmo viajando em avião comercial.

Sua equipe era reduzida: basicamente quatro seguranças, um fotógrafo e um assessor de imprensa. Os dois últimos também editavam programas de TV e, com a participação ativa de Dilma, lançaram durante a campanha um documentário sobre o impeachment, chamado de golpe.

A eleição de Dilma era prioridade para o PT. Com um teto de gastos de R$ 4,2 milhões, a petista havia recebido R$ 4.201.928,82 até sábado (6) —0,7% veio de financiamento coletivo e o restante é verba do partido.

As despesas contratadas somavam R$ 4,17 milhões. Dilma declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 1,94 milhão —em 2014, declarou R$ 1,75 milhão.

Dilma viajou para 25 cidades em campanha. Contou com um forte esquema de segurança, até com membros do MST, que a isolava no trajeto do carro até o palco.

Folha de São Paulo

Náutico vacila em casa e sonho do o é adiado para 2019

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27.8.18



Náutico vacila em casa e sonho do o é adiado para 2019
Náutico contou com um bom público na Arena de Pernambuco, mas apenas empatou com o Bragantino e seguirá na Série C
Por: William Tavares

Náutico x Bragantino, na Arena de PernambucoFoto: Brenda Alcântara/Folha de Pernambuco

Campeão estadual, dono da maior reação na história da Série C e com uma gestão executiva organizada. Até os salários, antes motivo de preocupação, estavam em dia. Tudo conspirava a favor. A temporada do Náutico começou vitoriosa, ou por algumas barreiras e, neste domingo, poderia ser finalizada com o o à Série B. Mas o roteiro que daria uma grande história de superação esbarrou na falta de sorte e na inabilidade em aproveitar as oportunidades. O Timbu fracassou diante do Bragantino e empatou em 1×1, na tarde deste domingo (26), na Arena de Pernambuco, pelo duelo de volta das quartas de final da Série C – a ida foi 3×1 para o time paulista. Em 2019, disputará a terceira divisão novamente. O ano termina de forma precoce e melancólica para os alvirrubros.

Impulsionado por mais de 25 mil torcedores na Arena, o Náutico começou elétrico. O cronômetro era inimigo dos alvirrubros, que precisavam vencer por dois gols de diferença para ao menos levar a decisão para as penalidades. A velocidade na transição era tanta que, por vezes, faltava mais capricho para construir os lances. Todo recuado, o Bragantino era fiel ao seu estilo de jogo, com ligações diretas pelo alto buscando Matheus Peixoto.

Com Lelê e Luiz Henrique avançados, o Náutico dominou o meio-campo. Chegou a ter mais de 70% de posse de bola. Ao perceber o adversário bem fechado, o Timbu começou a tentar a sorte pelo alto. Primeiro, Camutanga testou perigosamente por cima. Depois, Alex Alves fez uma defesa sensacional em cabeçada de Dudu.

O Náutico ia empilhando chances desperdiçadas. Tudo indicava que uma hora os visitantes seriam vencidos. Mas futebol nem sempre obedece a uma lógica. Luiz Henrique tentou dar um chapéu na defesa e gerou um contra-ataque. Bruno salvou no primeiro lance, em chute de fora da área. No rebote, Vitinho cruzou e Matheus Peixoto, de cabeça, silenciou a Arena: 1×0 para o Bragantino. Foi dessa forma, precisando de três gols para levar a decisão para as penalidades, que os pernambucanos foram para o intervalo. Com aplausos da torcida, inclusive.

Em menos de dez minutos, o técnico Marcelo Veiga colocou mais dois zagueiros. Ferrolho formado para segurar o conforto dos 4×1 do placar agregado. Já Márcio Goiano apostou nos dribles de Rafael Assis para alcançar um milagre na Arena.

O grito de “eu acredito” voltou a ecoar nas arquibancadas aos 22 minutos, quando Wallace Pernambucano teve a chance de empatar o jogo no pênalti. O meia cobrou forte e Alex Aves se esticou todo para defender e aumentar a agonia do Náutico.
Mesmo com pouco mais de 20 minutos restando para o apito final, já havia torcedor deixando a Arena. Alguns deles não viram Wallace, de cabecear, empatar o confronto e fechar o placar. A torcida aplaudiu, mas o sentimento é de frustração. O ano do Náutico terminou em agosto. O campeão pernambucano não foi capaz de deixar a Série C.

FICHA TÉCNICA:

Náutico 1
Bruno; Bryan, Camutanga, Sueliton e Assis; Josa (Wallace Pernambucano), Luiz Henrique, Lelê (Jobson), Dudu (Rafael Assis) e Robinho; Ortigoza. Técnico: Márcio Goiano

Bragantino 1
Alex Alves; Buiú (Everton), Lázaro, Guilherme Mattis e Fabiano; Ademilson, Magno; Rafael Chorão e Vitinho; Leo Jaime (Júnior Goiano) e Matheus Peixoto. Técnico: Marcelo Veiga.

Local: Arena de Pernambuco (São Lourenço da Mata/PE)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhaes (RJ).
Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Carlos Henrique Alves de Lima Filho (ambos do RJ)
Gols: Matheus Peixoto (aos 32 do 1ºT), Wallace (aos 38 do 2ºT)
Cartões amarelos: Ortigoza, Rafael Assis, Camutanga, Jobson (N); Buiu, Lázaro, Vitinho, Matheus Peixoto, Guilherme, Magno, Ademilson (B)
Renda: R$ 879.515,00
Público: 27.469 torcedores

Felipão entrega cargo e deixa o futuro nas mãos de Marin

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12.7.14



Técnico volta a driblar perguntas sobre sua possível permanência no comando da seleção. Scolari elogiou o desempenho do time na decisão de terceiro lugar


Nem mesmo a segunda derrota consecutiva na Copa do Mundo, o que não ocorria com a seleção brasileira havia quarenta anos, foi o bastante para fazer Luiz Felipe Scolari descartar sua permanência no comando da equipe. Depois do revés para a Holanda, 3 a 0, neste sábado, no Estádio Nacional Mané Garrincha, Felipão driblou as perguntas dos jornalistas que tentavam descobrir quais são seus planos. “Isso eu não quero discutir com vocês”, afirmou, secamente. O treinador voltou a dizer que entrega o cargo ao presidente da CBF, José Maria Marin, para que ele escolha o que fazer daqui em diante. “Quem deve decidir é o presidente. Como nós já tínhamos combinado antes, no final da competição eu entregaria o cargo, ganhando ou perdendo, qualquer que fosse o resultado. Agora ele terá a capacidade de fazer uma análise do que é melhor fazer.”


Felipão fez uma avaliação positiva da atuação brasileira neste sábado, dizendo que o placar não representa bem o que foi a partida. “Não vejo como criticar a equipe, que teve desenvoltura, tomou um gol logo de cara, acho que foi prejudicada por erros de arbitragem. Mas ainda assim eles foram atrás, tiveram boas oportunidades, não fizeram um jogo ruim o suficiente para perder por 3 a 0. Não fomos mal, na minha opinião, e acho que os jogadores merecem ser reconhecidos pelo que fizeram.” Scolari disse ainda que acredita que não há motivo para que seus jogadores fiquem marcados pela campanha decepcionante na Copa. “Nós, no final da competição, não fomos bem, mas conseguimos uma classificação entre os quatro melhores e não podemos deixar de elogiá-los.” O técnico reconheceu, porém, que o time conseguiu apenas “bons momentos dentro dos jogos”, e não grandes atuações completas.
Fonte: Veja

Blog Casinhas Agreste
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Felipão dá novas provas de que virou um treinador medíocre, mas não mostra arrependimento

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9.7.14


Premiado com o cargo de técnico da Seleção após largar o Palmeiras à beira da queda para a Série B em 2012, Luiz Felipe Scolari dá nova prova de que virou treinador de segunda, mas se orgulha de um trabalho pífio e não mostra arrependimentos
Belo Horizonte — Em 2008, Joachim Löw encerrou o casamento de Luiz Felipe Scolari com a seleção de Portugal. Foi ele o responsável pela eliminação bem menos contundente, por 3 x 2 nas quartas de final da Eurocopa. Ontem, o treinador alemão pode ter aposentado Felipão. Pelo menos da Seleção Brasileira. Depois de deixar a esquadra lusitana, Felipão colecionou fracassos. Não vingou no Chelsea e arrumou emprego no Palmeiras. Ganhou uma Copa do Brasil, mas foi frouxo ao largar o clube paulista à beira da queda para a Série B a fim de preservar a biografia. Como diria um colega dele de profissão, a bola pune. A sucessão de gols da Alemanha colocou o ultraado Felipão em seu devido lugar — sentado no banco — aos 23 minutos do primeiro tempo. De lá, só levantou no sexto gol. Ainda resta a decisão do terceiro lugar, mas a trajetória do responsável pelo penta foi do céu ao inferno em 12 anos.

Felipão lamenta herança do pior dia de sua vida: 'Vou ser lembrado por ter perdido de 7 a 1'
O pior dos pecados capitais é o orgulho. Ao entrar na sala de imprensa do Mineirão, Felipão gabou-se do pífio trabalho na Copa do Mundo de 2014. Sofreu diante do México, do Chile e da Colômbia e teve todos os seus conceitos ultraados expostos ao mundo em 30 minutos. Ainda assim, não se arrependeu de nada. “Minha dívida? Não tenho dívida. Fiz o meu trabalho como sempre faço em qualquer lugar. Fiz aquilo que eu achei que era o mais correto e o melhor. Da forma como trabalhamos, nós tivemos apenas uma derrota. De um ano e meio para cá, essa foi a terceira derrota. Foi horrível pelo resultado, 7 x 1. Não é dívida e nem crédito. Em 2002, nós ganhamos. Agora, nós perdemos”, disse.

Rússia 2018

Felipão não teve humildade sequer para aceitar que o futebol brasileiro precisa se repensar. “Por quê? Por que perdemos um jogo hoje (ontem)? Essa equipe terá 12, 13 jogadores na próxima Copa, em 2018. É um caminho que está sendo feito. É a pior derrota do mundo, mas é um caminho que temos que aprender com isso tudo”, desconversou.

Limitado para fazer o Brasil jogar no mínimo como Gana, que empatou por 2 x 2 com a Alemanha, ou Argélia, derrotada por 2 x 1 na prorrogação, Felipão não aceitou as críticas nem sequer sobre o time escalado ontem. “Não me arrependo. Não é assunto para conversar agora. Foi um resultado. Vou me arrepender do quê? Tivemos oportunidades. Imaginava que, com a volta do Oscar, do Hulk e do Bernard, nós tivéssemos como fechar o meio de campo. Até a hora do primeiro gol, tudo estava organizado. Após o gol, o nosso time ficou desorganizado e ficamos em pânico. As coisas foram acontecendo para eles e dando errado para nós. A escolha é o técnico quem faz e ele precisa arcar com as consequências”, afirmou.

Na única resposta em que disse o óbvio ululante, Felipão deve ter sido beliscado por alguém e itiu. “Provavelmente tenha sido a pior derrota da minha carreira. Eu perdi outros jogos. Quando se perde de um, de quatro ou de cinco é sempre igual porque fica o sentimento de não ter conseguido mudar o panorama do jogo. Se pensar na minha vida como técnico, como jogador, foi o pior dia da minha vida. Mas continua a vida. Vou ser lembrado por ter perdido por 7 x 1. Mas era um risco que eu sabia que eu corria. Os riscos que nós assumirmos, nós temos que assimilar e seguir em frente a nossa vida. É o que eu vou fazer.”

Fonte: Diário de PE
Blog Casinhas Agreste
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Os 14 motivos para o fiasco da Seleção Brasileira

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Entenda por que a família Scolari conseguiu ser pior do que a criticada geração de Barbosa e não chegou sequer à final. As razões vão da empáfia à falta de treinos e de variações táticas




Belo Horizonte — Sessenta e quatro anos depois da derrota para o Uruguai na última rodada do quadrangular final da Copa de 1950, a Seleção Brasileira conseguiu fazer justiça com a geração de Barbosa. A esquadra de Flavio Costa será lembrada para sempre como o time que, ao menos, foi vice em casa. A família Scolari será, no máximo, terceira colocada. Os motivos para a maior tragédia em 100 anos vão da entrega do elenco nas mãos de um guru ao desperdício de datas e até de tempo para treinar.


A santíssima trindade formada por Luiz Felipe Scolari, Flavio Murtosa e Carlos Alberto Parreira — que chegou a dizer que o Brasil estava com a mão na taça na apresentação em Teresópolis — frustrou 200 milhões de torcedores. Cabe a Felipão cumprir o que disse um dia em uma palestra para alunos, em Brasília, na L2 Sul: “Se eu não ganhar a Copa do Mundo, vou pedir asilo aqui ao lado, na Embaixada do Kuwait”. A seguir, o Correio Braziliense aponta 14 motivos para o histórico fracasso na Copa do Mundo de 2014.


1. Desperdício de dias
Apenas um jogador convocado por Luiz Felipe Scolari participou da decisão da Liga dos Campeões da Europa:
o lateral-esquerdo Marcelo. Em vez de aproveitar e antecipar a apresentação do elenco em pelo menos uma semana, a Seleção Brasileira foi uma das últimas a dar início ao período de treinos para a Copa do Mundo.
No mínimo, seis dias jogados fora.

2. Nas mãos de um guru
Luiz Felipe Scolari chegou à Copa do Mundo de 2014 muito mais como motivador do que treinador. Na bagagem, levou para a Granja Comary o livro Como se tornar um líder servidor, com a intenção de conquistar o elenco na base da cordialidade. Foi assim na apresentação do elenco na Granja Comary, quando recebeu jogador por jogador na porta.

3. Stand up comedy
A troca de sorrisos, as piadas e até o momento talk show entre Felipão e Neymar na sala de imprensa do Itaquerão, na véspera da estreia contra a Croácia, eram apenas um disfarce da pressão que ambos tentavam evitar publicamente. No dia seguinte, apesar da vitória, parte do elenco demonstrou em campo que estava à beira de um ataque de nervos.

4. Refém de um sistema
Com a conquista da Copa das Confederações em cima da Espanha, Felipão “morreu” abraçado ao esquema 4-2-3-1 das cinco vitórias no evento teste de 2013. A maior falha é jamais ter testado o time sem Neymar. O camisa 10 começou todas as partidas da segunda era Scolari — à exceção da de ontem. Quando precisou se reinventar, Felipão entrou em pane: não tinha tempo e muito menos recursos humanos.

5. Sol tapado com peneira
A comissão técnica não teve sensibilidade para perceber e corrigir os buracos deixados pelos avanços de Daniel Alves e Marcelo ao ataque, expostos antes da Copa pelo fraco Panamá e a forte Sérvia. Os problemas se repetiram na estreia contra a Croácia, mais um alerta para o treinador, mas o problema foi empurrado para debaixo do tapete até o caos diante da Alemanha.

6. Teimosia
Felipão sabia que o volante de confiança vinha de uma péssima temporada no Tottenham, da Inglaterra. Em vez de testar opções, insistiu com Paulinho à exaustão e só jogou a toalha em Brasília, quando colocou Fernandinho em campo. O entrosamento de Luiz Gustavo com Fernandinho foi pouco ensaiado nos trabalhos na Granja Comary.

7. Novena
O treinador notou que o centroavante estava isolado no esquema tático. A bola não chegava a Fred nos coletivos, e o camisa 9 não mostrava mobilidade para recuar e buscar jogo. Na segunda parte dos treinos, saía Fred e entrava Jô, que pouco acrescentava. A ideia de Neymar como falso 9 jamais foi testada.

8. Sono ou displicência
Ou Felipão dormiu em cima do relatório entregue por Regina Brandão com o perfil dos 23 convocados, ou houve erro de avaliação da profissional de confiança dele. Ambos devem ter percebido que o capitão deveria ser outro, mas insistiram em manter a braçadeira com o zagueiro Thiago Silva. O diagnóstico foi exposto em público nos pênaltis contra o Chile.

9. Vista grossa
Foram muitas as horas vagas na concentração que poderiam ter sido usadas em treinamentos. Prova disso
foi a invenção de moda de Daniel Alves e Neymar, que aproveitaram a falta do que fazer para tingir os cabelos.
O cuidado estético representou a maior novidade “tática” da Seleção no empate por 0 x 0 com o México, no Castelão, em Fortaleza, pela segunda rodada da fase de grupos.

10. Falha recorrente
Felipão não teve a coragem de corrigir um dos problemas mais graves apresentados contra o Chile: o excesso de ligações diretas da defesa para o ataque. Um reflexo dos treinos, nos quais o treinador e os colegas Flavio Murtosa e Carlos Alberto Parreira foram incapazes de agrupar e ordenar que tocassem a bola com paciência diante de adversários retrancados.

11. Anestesia
A parceria de Felipão com Carlos Alberto Parreira teve ganhos e perdas. Calmo, sereno e tranquilo, o técnico do tetra foi, durante todo o tempo, uma espécie de calmante para Scolari. O atual treinador assumiu em algumas entrevistas que, às vezes, queria voltar a ser o Felipão de antes, dar um tratamento de choque no elenco e na imprensa, mas recuava ao ouvir
os conselhos do coordenador.

12. Sobrecarga
Felipão errou na convocação. Quando percebeu que deveria ter apostado em Robinho ou Kaká para diminuir a pressão sobre Neymar, era tarde demais. Olhou para o elenco, procurou um um jogador casca grossa para desviar o foco do camisa 10 e não o encontrou. Coube ao menos uma vez ao goleiro Julio Cesar assumir o papel e falar em nome do grupo na Granja.

13. Insegurança
Pedir ao assessor de imprensa pessoal para pegar seis jornalistas pelo braço na Granja Comary e levá-los para uma conversa reservada, a fim de pedir conselhos, foi a prova final de que Felipão havia deixado o elenco escapar das suas mãos. O desembarque às pressas de Regina Brandão em Teresópolis, para recolocar o grupo no divã, constituiu outra prova de que algo estava errado.

14. Salto alto
Tanto Luiz Felipe Scolari quanto Carlos Alberto Parreira chegaram a Teresópolis cantando vitória antes da hora. O experiente Parreira chegou a dizer: “O Brasil está com a mão na taça”, antes mesmo de a bola rolar. Depois da partida contra o Chile, Felipão reviu os conceitos e afirmou que, se a Seleção fosse derrotada, não seria o fim do mundo. Está sendo.

Fonte: Diário de PE

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FESTA DO TAPUIA 2022

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