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Falso médico trabalhou em quatro hospitais no Ceará com salário de até R$ 42 mil 6r1228

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Thiago Celso Andrade Reges obteve liminar na Justiça para trabalhar no Brasil com diploma de médico boliviano. Depois foi descoberto que o documento era falso.
Por g1 CE


Falso médico que atuava no Ceará levava vida de ostentação nas redes sociais — Foto: TV Verdes Mares/Reprodução

O falso médico Thiago Celso Andrade Reges, 36 anos, preso em Fortaleza por exercer de forma ilegal medicina, trabalhou de forma ilícita em, pelo menos, quatro hospitais públicos nas cidades de Itapajé, Mulungu, Baturité e Pentecoste, no interior do Ceará. Somente em Itapajé ele recebeu salário mensal de R$ 42.500.

A captura de Thiago ocorreu em 17 de fevereiro, no Bairro Cocó, em um prédio da área nobre da capital cearense. Além do exercício ilegal da medicina, ele é investigado por estelionato e falsidade ideológica e de documentos, pois tentou validar um falso diploma. O caso corre em segredo de Justiça. Além disso, o homem responde por tráfico internacional de mulheres, no Acre.

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Em 2020, por meio de uma decisão judicial, o falso médico conseguiu que a reitoria da Universidade Estadual do Ceará (Uece) aprovasse a revalidação nacional do diploma de médico supostamente obtido da Universidad Privada Abierta Latinoamericana, na Bolívia.

Na ocasião, ele chegou a ser registrado no Conselho Regional de Medicina do Ceará (Cremec). Posteriormente, foi descoberto que o diploma era falso e que o homem não havia concluído o curso.

Durante as investigações, conduzidas pelo 5º Distrito Policial do Ceará, foi verificado que o Cremec já havia recolhido a carteira do órgão, que havia sido obtida de forma fraudulenta e instaurado procedimento istrativo contra o suspeito.



No ano da revalidação do falso diploma, Thiago Celso atuou como plantonista no Hospital e Maternidade João Ferreira Gomes, em Itapajé.

Conforme consta no site da Prefeitura de Itapajé, o suspeito trabalhou na unidade, com vínculo temporário, de setembro a outubro de 2020. Durante o período, foi registrado na folha de pagamento do município que o falso médico recebeu salários de R$ 22.500 a R$ 42.500 pelos plantões.

Esse é o segundo caso de falso médico no mesmo hospital de Itapajé. Em julho de 2022, a istração municipal identificou que um PM preso por se ar por médico foi enviado como substituto de plantonistas fixos em três ocasiões na unidade. Na ocasião, a prefeitura informou que os prontuários dos pacientes atendido seriam revisados.
Na cidade de Mulungu, Thiago também foi médico plantonista temporário em um hospital municipal, em abril e maio de 2021. Na ocasião, ele recebeu salário de R$ 2 mil e R$ 5.200.

Em Pentecoste, Thiago foi médico plantonista do hospital da cidade por 11 meses, de janeiro a novembro de 2022. À época, o homem recebeu salários mensais de R$ 8.184 a R$ 11.360.

O período e o salário que o falso médico recebeu quando trabalhou no hospital de Baturité não foi disponibilizado pelo órgão.

Ostentação nas redes sociais
Com 22 mil seguidores no Instagram, Thiago Reges se descreve como médico e criador de quarto de milha, uma raça de cavalo originária dos Estados Unidos, com alto valor comercial.

O suspeito costumava fazer postagens ostentando na rede social, com viagens, eios de helicóptero, jato particular, carros importados, fazendas, na companhia de artistas e imagens com armas.

O homem também mostrava sua atuação como médico nos hospitais, acompanhado de legendas motivacionais falando sobre o orgulho da profissão.

No ano de 2016, Thiago foi candidato a vereador em Fortaleza, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), mas recebeu apenas 123 votos e não foi eleito.

Condenado por exploração sexual
Falso médico preso em Fortaleza ostentava nas redes sociais com viagens, carros importados e na companhia de artistas. — Foto: Reprodução
Falso médico preso em Fortaleza ostentava nas redes sociais com viagens, carros importados e na companhia de artistas. — Foto: Reprodução

O falso médico foi um dos alvos da "Operação Delivery", que investigou uma rede de prostituição e exploração sexual envolvendo mulheres maiores e menores de idade em Rio Branco, no Acre.

Em julho de 2013, ele foi condenado, com outros 14 denunciados, em decisão do juiz Romário Divino, titular 2ª Vara da Infância e Juventude de Rio Branco na época.

Thiago Celso Andrede Reges foi condenado a cinco anos e nove meses de reclusão, de forma concreta e definitiva, em regime semi-aberto. Ainda segundo a decisão, foi concedido a ele o direito de recorrer em liberdade.

"Trechos de interceptações telefônicas demonstraram que os agenciadores também se inter-relacionavam, fazendo o intercâmbio de 'garotas de programa', auxiliando-se mutuamente, empregando a mesma estratégia de aliciamento, oferecendo garotas para a realização de programas sexuais a clientes comuns e até praticando o tráfico internacional", informou a Justiça na época.

Médico estuprava mulheres durante parto no Rio de Janeiro 1d336

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"É estarrecedor e inacreditável", diz delegada que prendeu médico por estupro durante parto
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, cometeu o crime enquanto uma grávida ava por cesárea
 Agência O Globo

Médico é preso por estupro de paciente que ava por cesárea, no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução

A delegada Bárbara Lomba, à frente da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, e responsável pela prisão em flagrante do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, classificou o caso como "estarrecedor e inacreditável", apesar da "experiência com condutas violentas".
A prisão por estupro de vulnerável aconteceu horas após cometer o crime contra uma paciente durante um parto no Hospital da Mulher de Vilar dos Teles, em São João de Meriti. Antes de ser detido, Bezerra já havia feito duas outras cirurgias no mesmo dia. A última, em que ele foi gravado, aconteceu às 16h. As únicas palavras de Bezerra foram: “Eu destratei alguém? Se sim, chama que eu peço desculpas”.
Funcionário da unidade há ao menos dois meses, o acusado ou a ser visto com desconfiança por outros profissionais após atitudes não condizentes — como anestesia geral em uma cirurgia perinatal (nesse caso geralmente é feita apenas cirurgia local) e uso do capote de forma inabitual (aberto para frente). Foram enfermeiras e técnicas que o denunciaram após desconfiarem da atitude do médico. Ele foi detido no próprio hospital por agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti.
Testemunhas contaram que só ontem o médico fez duas gestantes vítimas. Em uma das ações, o crime foi gravado.
A Polícia Civil acredita que Bezerra tenha feito ainda mais vítimas. Formado há cerca de cinco anos, o acusado era anestesista há três anos (período em que cursou a especialização, concluída há quatro meses) e, atualmente, trabalha em cerca de 10 unidades de saúde. Na Deam, ele se recusou a prestar depoimento, segundo a delegada Bárbara Lomba Bueno, titular da especializada.

— É de se destacar o profissionalismo da enfermagem e o papel exemplar desses funcionários do Hospital da Mulher. Eles são dignos de serem servidores públicos. Eles coletaram as provas. Fomos acionados pela direção do hospital, entrevistamos as pessoas e arrecadamos as provas — disse Bárbara Lomba, que completa:
— Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável em flagrante. Demos a voz de prisão. Desde quando a direção do Hospital soube, ele foi separado e não fez mais cirurgias.
De acordo com a Polícia Civil, a equipe que trabalhou com Giovani notou que ele adotava um comportamento muito diferente dos outros médicos há cerca de dois meses.
— Ele dificultava a visão de outros médicos. Ele colocava um pano para que outros profissionais não vissem o rosto da vítima, justamente na região. Ele utilizava de sedação, o que não era comum nesse tipo de procedimento. Então, os profissionais notaram esse comportamento estranho que outros médicos não adotavam. Ontem, uma das integrantes da equipe, após uma cirurgia dar problema, ela teve que verificar o que aconteceu e viu ele de pênis ereto. Para não ficar numa situação de uma pessoa relatando, decidiram documentar o crime — disse a delegada.

Por enquanto, a polícia apura o estupro de vulnerável. Mas o crime poderá mudar.
— Aproveitando que a vítima não poderia se defender, ele comete o crime. A equipe suspeitava há quase dois meses e eles tentaram as provas. À medida que deu certo, e o médico tinha executado o crime novamente, a direção da unidade acionou a polícia — contou a delegada.

Bárbara Lomba disse que “foi estarrecedor ver aquela cena”:

— Eu tenho uma certa experiência com condutas violentas. Mas é estarrecedor e inacreditável. É gravíssimo um profissional que deveria estar cuidando do paciente, totalmente vulnerável num momento tão importante da vida, num Hospital da Mulher. Todos os profissionais sabem das violências que sofremos e ele faz esse crime hediondo. É repugnante — pontuou.

Para saber se outras mulheres foram vítimas do profissional, a Deam requisitou todos os prontuários de pacientes da unidade nos últimos meses. O objetivo é saber se outras gestantes foram vítimas do profissional.

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— Queremos saber o que foi ministrado. É preciso que o hospital forneça esses documentos para sabermos o que ele aplicou nas vítimas, como foram e tal. Queremos ter ideia de outras possíveis vítimas — salientou a delegada.

Até agora, quatro pessoas já prestaram depoimento no inquérito: o médico anestesista, uma enfermeira e duas técnicas de enfermagem. Após ser preso, Giovanni disse que só prestaria depoimento em juízo.

Pouco depois das 11h15, o médico anestesista deixou a Deam de São João de Meriti, levado por agentes da Polinter. O especialista foi indagado por jornalistas sobre o motivo de ter cometido os crimes e se ele se arrependia. No entanto, Giovanni ficou em silêncio. O anestesista será encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica.

O advogado Hugo Novais, que defende Giovanni, afirmou que “ainda não obteve o à íntegra dos depoimentos e elementos de provas que foram produzidos durante a lavratura do auto de prisão em flagrante”. Ainda de acordo com a defesa, “após ter o a sua integralidade, se manifestará sobre a acusação realizada em desfavor do anestesista”.

Conselho Federal de Medicina é processado a pagar no mínimo 60 milhões por ser favorável à Cloroquina 3ba28

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Conselho Federal de Medicina é processado por parecer favorável à cloroquina
A ação pede indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 60 milhões

A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou ação nesta sexta-feira (1º) contra o Conselho Federal de Medicina (CFM) por sua responsabilidade na chancela do uso consentido de cloroquina e de hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com sintomas leves, importantes ou críticos decorrentes da Covid-19.


A ação pede indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 60 milhões. O valor, se obtido, será depositado no Fundo de Direitos Difusos e pode ser direcionado a uma finalidade específica ligada ao tratamento de vítimas da Covid-19 e do tratamento precoce.


"Nossa tese é de que o CFM é um dos responsáveis pelo enfrentamento errático da pandemia no Brasil por ter dado e técnico-científico ao uso de 'kit Covid' e de tratamento precoce", afirma João Paulo Dorini, defensor regional de direitos humanos em São Paulo, e um dos autores da ação.

"Com isso, o CFM estimulou duas condutas diferentes. A primeira é a de médicos e pacientes que buscaram o tratamento com cloroquina e com hidroxicloroquina no lugar de buscar outros tratamentos, e isso ficou claro no caso recente da Prevent Senior", explica Dorini, fazendo menção aos relatos de que pacientes procuravam hospitais da rede em busca desses medicamentos.

"A outra conduta estimulada foi a falsa impressão gerada na população de que existe um medicamento barato e eficaz para prevenir a infecção, o que desestimula a adesão às demais medidas preventivas e eficazes, como o uso de máscaras ou mesmo a vacinação", aponta o defensor.

A ação pede que o CFM retire a orientação do uso de cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento de Covid-19, e oriente "ostensivamente" a comunidade médica e a população em geral sobre a ineficácia desses medicamentos para tratar a infecção respiratória. O texto ainda requer que o CFM custeie o tratamento das pessoas que foram tratadas com esses medicamentos e que apresentaram sequelas.

A autorização da prescrição de cloroquina e hidroxicloroquina foi sacramentada pelo conselho no Parecer nº 4/2020, que eximia de qualquer responsabilidade em relação ao Código de Ética Médica os profissionais que utilizassem as duas substâncias no tratamento de pacientes com Covid-19. O Código de Ética Médica veda o uso de medicamentos cujo valor não tenham sido cientificamente reconhecidos.

O parecer do CFM foi publicado no dia 23 de maio de 2020, um dia depois da Recomendação de nº 44 do Conselho Nacional de Saúde, que recomendava a imediata suspensão das Orientações do Ministério da Saúde para uso de medicamentos para tratamento precoce de pacientes com diagnóstico de Covid-19 publicadas no dia 20 de maio.

Nessa guerra de pareceres, orientações e recomendações, o documento destaca o posicionamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) que, em 25 de maio de 2020, anunciou a interrupção do uso desses medicamentos nos testes para o tratamento da Covid-19 até que fossem revisados os dados sobre sua eficácia e segurança.

A ação da DPU aponta que, nos meses seguintes, grandes estudos globais anunciariam a ineficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. E que a série de pesquisas foi então coroada por artigo publicado pela prestigiosa revista Nature que reunia o resultado de dezenas de testes clínicos com mais de 10 mil pacientes e que concluía que o tratamento de pacientes de Covid-19 com hidroxicloroquina estava associado a um aumento de mortalidade.

"Entendemos que a orientação do CFM serviu de e para o governo federal e para todas as medidas anti-combate à pandemia promovidas no país", diz Dorini.

O parecer previa que o uso das substâncias ocorreria com base na autonomia médica e no consentimento do paciente. "Não importa que a pessoa tenha consetido o tratamento", explica o defensor. "Porque a orientação do CFM induziu as pessoas a erro, fazendo com que acreditassem que aquele era um tratamento cientificamente comprovado e eficaz."

"Com o ainda vigente Parecer nº 4/2020, o CFM contribuiu decisivamente para o resultado catastrófico da gestão do enfrentamento à pandemia no Brasil", aponta o texto da ação da DPU. "Ao servir de e para negacionistas defensores do 'tratamento precoce', o parecer ajudou a disseminar a errônea impressão de que haveria um tratamento medicamentoso que 'previniria' a Covid-19 ou que a 'curaria' em seus estágios iniciais."

A DPU começou a investigar a atuação do CFM em relação à cloroquina em abril de 2021. E a ação civil pública é assinada por defensores federais de São Paulo, Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Concurso do Exército brasileiro 6w5u57

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O Exército abriu concurso e editais estão disponíveis , são 122 vagas no quadro de saúde e 48 no curso de formação de oficiais do quadro complementar e de cães e capelães militares.

Oficiais de saúde


Um dos editais é para 122 vagas no Curso de Formação de Oficiais de Saúde (CFO/S SAU). São 112 vagas para os cursos de formação de oficiais médicos, 5 para os cursos de formação de oficiais farmacêuticos e 5 vagas para os cursos de formação de oficiais dentistas.


Além de curso superior nas áreas da saúde oferecidas no concurso, é necessário que o candidato tenha idade de no máximo 32 anos para as áreas de medicina sem especialidade, odontologia e farmácia e 34 anos para a área de medicina com especialidade. Além de ter no mínimo, 1,60m de altura se do sexo masculino, e 1,55m se do sexo feminino.


As inscrições, cuja taxa é de R$ 150, poderão ser feitas de 16 de junho a 4 de agosto no site www.esfcex.eb.mil.br.


Os candidatos serão submetidos a exame intelectual, verificação documental preliminar, inspeção de saúde, exame de aptidão física, avaliação psicológica e revisão médica e comprovação dos requisitos para a matrícula. O exame intelectual tem previsão de ser aplicado em 12 de setembro.


O curso de formação será realizado na EsFCEx, em Salvador, com uma duração aproximada de 37 semanas.

Quadro complementar e capelão

O outro edital é para 48 vagas no Curso de Formação de Oficiais do Quadro Complementar (CFO/QC) e no Curso de Formação de Capelães Militares (CF/CM). Os cursos serão feitos na Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), em Salvador.


As vagas estão distribuídas entre as áreas de istração (6), ciências contábeis (2), direito (6), estatística (2), informática (6), magistério biologia (3), magistério inglês (4), magistério matemática (4), magistério português (3), magistério física (4), veterinária (2), enfermagem (5) e pastor evangélico (1).

Para se inscrever, o candidato deve ter concluído o curso de graduação na área escolhida e possuir idade de, no máximo, 32 anos.


As inscrições podem ser feitas de 16 de junho a 4 de agosto pelo site www.esfcex.eb.mil.br. A taxa é de R$ 150.


O concurso terá exame intelectual, verificação documental preliminar, inspeção de saúde, exame de aptidão física, avaliação psicológica e revisão médica e comprovação dos requisitos para a matrícula.


O exame intelectual tem previsão de ser aplicado em 12 de setembro.

Filho de cortador de cana, jovem deixa o interior para realizar o sonho de se formar em medicina 632322

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Wellington Gomes saiu da Zona Rural de Ribeirão, na Zona da Mata Sul, para realizar o sonho de se tornar médico, no Recife. A formatura dele está prevista para o fim deste ano.
O relato de um estudante de medicina gerou repercussão nas redes sociais, depois que o aluno publicou uma foto com o pai, cortador de cana-de-açúcar, com os instrumentos de trabalho que garantiram os seus estudos. Wellington Gomes saiu da Zona Rural de Ribeirão, na Zona da Mata Sul, para realizar o sonho de se tornar médico, no Recife. A formatura está prevista para o fim deste ano (veja vídeo acima).
Wellington morava num engenho afastado da cidade. Todos os dias, pedalava 24 quilômetros para ir e mais 24 para voltar da escola, já que o transporte não chegava até a localidade em que ele morava com a família. Ele ganhou a bicicleta em um sorteio da escola. No ensino médio, escolheu fazer medicina.
“"Minha mãe até pensou em me tirar da escola, porque era esquisito e eu saía de manhã e voltava à noite, mas ela começou a ir às reuniões escolares, a ver os professores falarem bem e foi me deixando. Quando eu estava no segundo ano do ensino médio, ela faleceu depois de uma tuberculose. Antes disso, no Hospital da Restauração, eu tinha prometido a ela que faria medicina, para ajudar as pessoas. Ela chorou e disse que não estaria aqui para ver. Isso foi numa sexta e, na segunda-feira, ela morreu”, disse o jovem.

Wellington e o pai, Arnaldo — Foto: Acervo pessoal

Wellington estudou na Escola João Lopes de Siqueira Santos, em Ribeirão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. A aposentada Josiana Salviano, uma das professoras do futuro médico, lembra que, há dez anos, se alegrava com o jeito brincalhão do estudante do terceiro ano.

“Welington sempre foi um aluno muito estudioso, muito determinado, muito brincalhão, no bom sentido. Era muito querido tanto pelos ex-colegas de sala quanto por todos professores. Eu tenho um carinho muito grande por Wellington, uma relação de mãe e filho”, afirmou.


No mural da escola, estão Wellington e o pai, o cortador de cana-de-açúcar Arnaldo Alves. O trabalhador rural, que estudou até o segundo ano do ensino fundamental, sempre fez questão de que o filho tivesse mais oportunidades.


Cidade de Ribeirão fica na Zona da Mata Sul de Pernambuco — Foto: Reprodução/TV Globo


“Ele sempre soube o que queria. Desde a infância, ele me dizia que ia me tirar do corte de cana. Porque toda vez que eu chegava do trabalho, eu dizia ‘não queira isso pra você’”, disse.


Quando concluiu o ensino médio, Wellington mudou-se para o Recife. Numa escola, trabalhou para conseguir estudar. O professor Carlos Jawwpa trabalhava na mesma escola que ele e notou no rapaz uma vontade de aprender.


“Ele fazia parte do sistema de colaboradores, que ficam ali, no corredor, trabalhando com a disciplina e, em troca disso, a escola dava a ele o o ao pré-vestibular. Eu percebi que ele ficava vendo pelo vidro, pela portinha ali e, um belo dia, ele teve coragem de tirar uma dúvida. Daí, nasceu o convite para ele ir para o meu curso, extensivo a todas as disciplinas”, declarou.



Ainda no ensino médio, foi do corte de cana-de-açúcar que Wellington tirou o dinheiro para fazer o primeiro vestibular da vida, o Sistema Seriado de Avaliação da Universidade de Pernambuco (UPE). Ele pediu ajuda ao pai e, mesmo sendo menor de idade, ou o dia inteiro cortando cana para conseguir o valor da inscrição.

Wellington tirou do corte de cana-de-açúcar os recursos para realizar o sonho de ser médico — Foto: Acervo pessoal
Em 2016, ele foi aprovado no curso de medicina da Faculdade Pernambucana da Saúde, por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni). Os livros custavam caro e foram custeados com a ajuda de colegas e familiares de colegas.

“Aqui no Recife, eu moro na Casa do Estudante de Pernambuco, que ajuda muito quem vem do interior e não tem condições, como eu. A gente depende muito das doações que a casa recebe, e a casa retribui com a sociedade formando médicos, advogados, jornalistas. Se não fosse esse local, eu não teria chegado onde cheguei”, afirmou.

Atualmente, Wellington está na última etapa do curso, chamada de internato. Ele acompanha a rotina do Hospital Agamenon Magalhães, na Zona Norte do Recife. Para ele, a pandemia é mais um desafio.
“Eu estava atendendo ginecologia, quando veio o boom da Covid. Isso nos atrasou bastante e, por causa disso, ainda estamos devendo carga horária. No internato, a gente vê, na prática, a vida de um médico. Gente esperando cinco dias num leito de enfermaria porque não consegue uma vaga de UTI. É bem difícil, mas vamos vencer, se estivermos todos juntos”, declarou.

Cubano recusado para vaga de gari por ser médico é contratado por funerária no Piauí 1585v

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Raymel Kessel contou ao G1 que tentou vaga de gari, mas não foi itido porque tem formação em medicina.
Por Gilcilene Araújo, G1 PI

Médico cubano conseguiu emprego como auxiliar istrativo em funerária no Piauí — Foto: Arquivo Pessoal
Depois de sete meses desempregado, Raymel Kessel, 39 anos, cubano que decidiu continuar no Brasil após o fim do programa Mais Médicos, conseguiu um emprego. Há três dias, ele trabalha como auxiliar de escritório de uma funerária na cidade de Parnaíba, no Litoral do Piauí.

Raymel Kessel contou ao G1 que tentou vaga de gari, mas não foi itido porque tem formação em medicina. Após quatro anos e meio trabalhando como médico na rede de atenção básica do município de Ilha Grande, no Litoral do Piauí, Raymel se casou com uma piauiense e é pai de um menino brasileiro, e por isso decidiu ficar no Brasil.

“Me sinto parte da Ilha Grande, me sinto filho daqui”, afirmou o médico.
A empresária Teresinha Medeiros afirmou que revolveu contratar o médico depois que soube, através de uma amiga, que ele estava ando por dificuldades e precisava trabalhar.

"Estava buscando uma pessoa para ser agente funerário, mas acreditei que ele não se enquadrava no perfil do cargo e disse que iria ver uma vaga na área istrativa, pois fiquei um pouco preocupada em colocá-lo em um posto que teria contato direto com as pessoas, já que não sei se ele compreende muito bem nossa língua. E para lidar com a morte de um ente querido, requer uma sensibilização", explicou.


Médico cubano constituiu família no Piauí e decidiu ficar: “Me sinto filho de Ilha Grande” — Foto: Arquivo Pessoal Médico cubano constituiu família no Piauí e decidiu ficar: “Me sinto filho de Ilha Grande” — Foto: Arquivo Pessoal
Médico cubano constituiu família no Piauí e decidiu ficar: “Me sinto filho de Ilha Grande” — Foto: Arquivo Pessoal

A empresária disse que conversou com Raymel Kessel e explicou que não tinha condições de pagar para ele o salário que ganhava como médico e que, se ele quisesse, ela estava disposta a contratá-lo com salário de auxiliar istrativo.

Raymel Kessel aceitou a proposta e trabalha fazendo cadastro de clientes. Ele cumpre uma carga horária de 44 horas semanais. "Eu acho que agora tudo vai começar a andar na minha vida. Era só eu achar um emprego que o resto vai vir com o tempo", comemorou.

O cubano acrescentou que após a reportagem do G1 sobre sua história já dispensou outras oportunidades de emprego, porque já tinha sido contratado.

Apesar de estar trabalhando, Raymel Kessel aguarda ansiosamente a realização do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida), para retornar aos postos de saúde e hospitais.

No entanto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por aplicar a prova, disse que “não há ainda o cronograma para a próxima edição do Revalida”.

PARAÍBA: Hospitais oferecem riscos a pacientes e à Medicina, diz CRM 196w2v

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Análise da série de problemas nas unidades de saúde foi divulgada em dossiê apresentado pelo CRM e constata caos na saúde pública paraibana

Faltam medicamentos, insumos, equipamentos, estrutura adequada e profissionais contratados e escalados para trabalhar nos principais hospitais públicos da Paraíba. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (5), durante entrevista coletiva, pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB). Segundo a autarquia, mais de 60% das unidades tinham materiais insuficientes para procedimentos e tratamentos.

Foram fiscalizadas 118 unidades de saúde públicas no estado e os dados foram apresentados no Dossiê da Saúde Pública Paraibana, elaborado a partir das fiscalizações realizadas pelo órgão nesses primeiros cinco meses de 2019. O registro ressalta que os principais problemas nas unidades são a falta de materiais e os riscos ao exercício da Medicina.

As inconformidades encontradas pelo Departamento de Fiscalização foram divididas em quatro parâmetros: número insuficiente de médicos, insumos e medicamentos insuficientes; deficiências estruturais graves; e risco ao exercício da medicina e à segurança do paciente.





De acordo com o levantamento, 63,6% dos hospitais e maiores serviços de saúde fiscalizados oferecem risco ao exercício da medicina e à segurança do paciente, por graves inconformidades, como falta de médicos e de recursos materiais básicos. O dossiê mostra ainda que 54,5% destas unidades têm número insuficiente de médicos, 59,1% apresentam insumos e medicamentos insuficientes e 36,4% possuem deficiências estruturais graves.

Já o risco ao exercício da Medicina fica por conta da escala ou falta de recursos materiais e hospitais com número insuficientes de médicos (escalas incompletas em pelo menos um serviço). O documento revela também que a situação caótica foi observada nas categorias: clínica geral, cirurgia, pediatria, maternidade e oncologia. “A saúde pública está à beira do colapso”, disse o presidente do Conselho, Roberto Magliano de Morais.

CRM-PB mostrou imagens de irregularidades em várias unidades | Fotos: Portal Correio
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 Casos mais graves
No Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, faltam medicamentos oncológicos para dar continuidade ao tratamento de pacientes com câncer, há equipamentos quebrados e contingenciamento da fila de pacientes para tratamento.

No Complexo Hospital de Mangabeira (Ortotrauma), também na Capital, as salas de cirurgia estão com buracos no teto, infiltrações, ferrugem e mofo. Segundo o CRM-PB, a infraestrutura está precária com infiltrações e buracos nas paredes, além de infestação de baratas na enfermaria, superlotação e demora na realização de cirurgias.

No Hospital Valentina Figueiredo, na Zona Sul de João Pessoa, foram registrados falta de médicos e subutilização do centro cirúrgico. Na Maternidade Frei Damião, na Capital, há precária conservação predial e risco de colapso elétrico. “Frei Damião e Trauminha deveriam estar interditados”, disse o presidente do CRM-PB.

“Parece que o estado não liga para a saúde pública, sobretudo para a saúde da criança. Recebo, constantemente, por exemplo, ligações do diretor do Arlinda Marques dizendo que o hospital está superlotado, que não sabe mais o que fazer”, completou Roberto Magliano de Morais.

O diretor de fiscalização do conselho, João Alberto Morais Pessoa, completou dizendo que já pediu seis vezes a interdição do Ortotrauma de Mangabeira. “Não temos como interditar porque muitas pessoas dependem da unidade. O dano à sociedade seria muito maior. Essa é uma situação que se repete em outras unidades de saúde, como o Frei Damião”, lamentou João Alberto.

Violência contra médicos
Outro problema apresentado foi  a agressão de pacientes e acompanhantes contra médicos. “Uma médica relatou caso de um pai que chegou armado, exigindo que a filha fosse atendida. É inissível que os profissionais de saúde da Paraíba não tenham um plano de garantia. Isso não é issão do Conselho Regional de Medicina cobrar, mas nós temos que fazer esta denúncia”, declarou Roberto Magliano.

De acordo com pesquisa realizada pelo CRM-PB, no ano ado, 73,4% de 395 médicos entrevistados disseram que já sofreram algum tipo de violência no ambiente de trabalho. A violência verbal foi a mais relatada na pesquisa, com 94,6% dos casos, seguida de violência psicológica e física.

CRM-PB critica gestão por OS
O presidente do CRM-PB também criticou a atuação de organizações sociais na gestão de hospitais públicos do estado. O assunto foi discutido há cerca de 15 dias, em reunião com o governador João Azevêdo. Segundo Roberto Magliano, esta foi a primeira vez que o Governo do Estado recebeu o CRM-PB em oito anos.

“As organizações sociais emprestam agilidade, no entanto, o histórico na Paraíba mostra que elas são verdadeiras caixas-pretas, o dinheiro chega lá dentro e ninguém tem o a como ele foi destinado. O governador disse que estão sendo preparados mecanismos de fiscalização para que essas OS não continuem a ser como são. Mas, é preciso, na minha visão, que discutamos se, de fato, essa é a melhor solução. Porque se formos olhar o ado, infelizmente aqui na Paraíba a maioria das experiências não foram positivas. Posso citar o caso da Cruz Vermelha que está sob interdição, por conta da Operação Calvário. E posso citar também que uma OS em Patos está em situação falimentar, teve seus bens sequestrados no Mato Grosso do Sul e as contas congeladas na Paraíba”, concluiu o presidente do CRM-PB.
Paraíba: ‘Clima de guerra’, diz CRM-PB sobre hospitais do interior

Em Patos, por exemplo, CRM diz que hospital tem até esgoto que precisa ser aberto a cada sete dias para limpeza

“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao o universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. Esse texto – muito bonito, por sinal – consta no Artigo 196 da Constituição Federal. Porém, na prática, a realidade é outra e muito sofrível.

Hospitais e unidades de saúde do interior da Paraíba estão praticamente abandonados, sem recursos, médicos ou estrutura. A constastação é do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), em Dossiê da Saúde Pública Paraibana elaborado a partir das fiscalizações realizadas pelo órgão nesses primeiros cinco meses de 2019.

Para ilustrar a onda de problemas e precariedades em unidades de saúde da Paraíba, fora de João Pessoa, o CRM listou alguns exemplos do que pacientes precisam enfrentar para tentar ter o a esse direito garantido na Constituição. Veja abaixo.

Hospital Geral de Taperoá
Em fiscalização realizada no dia 11 de abril no Hospital Geral de Taperoá, o CRM-PB constatou que faltam medicações, insumos, roupa para pacientes e funcionários, além da quantidade escassa de médicos.

“O hospital está sendo subutilizado, pois tem uma ótima estrutura, centro cirúrgico com capacidade de realizar cirurgias de média complexidade, higiene adequada. No entanto, não há médicos suficientes e os pacientes estão sendo encaminhados para Campina Grande”, destacou o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

No dia 16 de abril, o secretário executivo de Gestão de Rede e Unidades de Saúde, Geraldo Medeiros, esteve no hospital de Taperoá e informou ao CRM-PB que o hospital ará para a gestão direta do Governo da Paraíba, de forma transitória e excepcional, visando a manutenção do serviço. O hospital era istrado pela Organização Social (OS), Instituto Gerir, assim como a maternidade Peregrino Filho e o Janduhy Carneiro, em Patos.

Interdição em hospital de Cubati
O CRM-PB interditou eticamente os médicos do Hospital Municipal Maria Lídia Gomes, na cidade de Cubati, a 220 km de João Pessoa. A equipe de fiscalização esteve no hospital geral da cidade, no dia 11 de abril, e constatou que não havia médicos no local, nem direção técnica. De acordo com o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, só havia escala médica para o sábado. “No restante dos dias, o atendimento era feito apenas pela enfermagem”, disse João Alberto.

Patos: ‘clima de guerra’
Desde o mês de fevereiro, o CRM-PB vem recebendo denúncias de falta de medicamentos, insumos e exames na maternidade Peregrino Filho, em Patos, colocando em risco o atendimento aos pacientes. Fornecedores do hospital deixaram de atender as demandas por falta de pagamento. Médicos e outros profissionais de saúde também não estavam recebendo seus salários regularmente.

Em março a diretoria do CRM-PB esteve na cidade para checar a situação e intermediar uma solução com a Secretaria Estadual de Saúde. O CRM-PB comunica a situação caótica ao Ministério Público Federal, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público de Contas.

Em reunião no Tribunal de Contas da União, Governo do Estado e Ministério Público acordam um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que houvesse uma gestão emergencial do hospital, até que fosse feito um novo chamamento para seleção de Organizações Sociais. Tanto a maternidade Peregrino Filho, quanto o Hospital Janduhy Carneiro e o hospital de Taperoá são estaduais, mas istrados pela OS Instituto Gerir. A SES se compromete em fazer um remanejamento de medicamentos e insumos de outros hospitais do Estado para abastecer emergencialmente a maternidade.

No entanto, no dia 12 de abril, a equipe do CRM-PB retorna a Patos e constata que a UTI Neonatal da maternidade Peregrino Filho não tem mais condições de internar crianças, pela falta de medicamentos e insumos. A maternidade é interditada eticamente. Permanece interditada até o dia 18 de abril, quando a SES abastece a maternidade novamente. Nessa mesma visita a Patos do dia 12 de abril, o CRM-PB também fiscaliza o Hospital Regional Deputado Janduhy Carneiro e constata problemas gravíssimos na estrutura física, além da falta de medicamentos e laboratório precário, UTI com falta de equipamentos e superlotação.

“O hospital apresenta um clima de guerra em vários setores. No Centro Cirúrgico há péssimas condições, como um esgoto que se abre a cada sete dias para limpeza, infiltrações nas paredes, ar condicionado com vazamento e baldes para conter a água, piso de concreto. São muitos problemas a serem resolvidos”, disse o diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa.

Hospital da Criança e Adolescente de Campina
O CRM-PB fiscalizou o Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, no dia 27 de maio, a pedido do Ministério Público Estadual e após receber denúncias de pacientes e profissionais da saúde. De acordo com o relatório do Departamento de Fiscalização, faltam médicos, medicamentos e insumos no hospital. Também foram constatadas a superlotação, manutenção predial precária, escassez de roupas e lençóis hospitalares e não equiparação salarial dos médicos.

No dia 30 de maio, a Secretaria de Saúde de Campina Grande firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público da Paraíba e o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) em que se compromete em adquirir os medicamentos e as roupas hospitalares que faltam no Hospital da Criança e do Adolescente de Campina Grande, além de garantir a isonomia salarial entre os médicos da unidade hospitalar.

UPA de Bayeux
O CRM-PB interditou eticamente a UPA de Bayeux, após vistoria realizada no dia 14 de maio, após denúncia de agressão contra uma médica da unidade. Durante a fiscalização, foi constada que além da falta de segurança, a UPA apresentava diversas inconformidades, como: falta de diretor técnico, de laboratório, de sala de esterilização, de lavanderia, de raio X, oxímetro, equipamentos para monitorar pacientes graves, roupa de cama, além de um estoque reduzido de medicamentos e escala médica incompleta. Na ala vermelha, onde ficam os pacientes mais graves, havia cinco leitos ocupados e apenas um equipamento de monitoramento cardíaco.

No dia 30 de maio, o prefeito de Bayeux Berg Lima e a secretária municipal de Saúde, Lenira Gabriela Azevedo, estiveram na sede do CRM-PB, apresentando documentos que mostravam que os equipamentos que faltavam na fiscalização já haviam sido adquiridos. No dia 31 de maio, a equipe de fiscalização do CRM-PB esteve novamente na UPA e constatou que as principais inconformidades haviam sido resolvidas. A UPA foi desinterditada.

Para o Estado, está tudo ‘tranquilo’
O secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, minimizou os problemas apontados nas fiscalizações do CRM e disse que 90% deles já estariam resolvidos.

Sobre os riscos de exercício da Medicina, Medeiros negou e falou ainda que as unidades de saúde têm condições de trabalho adequadas para os profissionais.

Universitário pernambucano é encontrado morto no Paraguai 5o7169

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O corpo do pernambucano foi encontrado em um residencial da cidade de Salto Del Guairá, no Paraguai
O estudante foi encontrado morto em um apartamento do Towers Residencial
Foto: Reprodução/ Facebook Taboada Noticias
JC Online

Um estudante de medicina pernambucano foi encontrado morto em Salto Del Guairá, no Paraguai, nessa terça-feira (4). O corpo de Anderson Manoel Barbosa de Araújo, 36 anos, foi encontrado em um residencial da cidade.

Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso, que está sendo investigado pelas autoridades paraguaias. A causa da morte do estudante é desconhecida.

Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte do estudante, que foi encontrado morto em um apartamento do Towers Residencial. Filha homenageia estudante pernambucano encontrado morto no Paraguai
'Painho, esteja onde estiver, saiba que eu te amo muito. Obrigada por tudo', escreveu a jovem

O universitário pernambucano foi encontrado morto em um residencial, nessa terça-feira (4)

A filha do estudante de medicina pernambucano encontrado morto, nessa terça-feira (4), no Paraguai, lamentou a morte do pai nas redes sociais, nesta quarta-feira (5). A jovem publicou uma foto em que o pai aparecendo montando um cavalo e sorrindo, com um texto pedindo orações.

Em uma postagem nos stories do Instagram, a jovem escreveu: "Painho, esteja onde estiver, saiba que eu te amo muito. Obrigada por tudo. A todos que estão vendo essa mensagem, peço apenas que orem por ele, para que ele seja reconfortado", desabafou.

Entenda o caso
O estudante de medicina pernambucano Anderson Manoel Barbosa de Araújo, de 36 anos, foi encontrado morto em um residencial, na cidade de Salto Del Guairá, no Paraguai.

Nas redes sociais, outros amigos e familiares lamentaram a morte do estudante, que foi encontrado morto em um apartamento do Towers Residencial. 

Itamaraty
O Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, ainda não se posicionou oficialmente sobre o caso, que está sendo investigado pelas autoridades paraguaias. A causa da morte do estudante é desconhecida.



Universidade lamenta morte
A Universidad Sudamericana (Universidade Sul-Americana), onde o pernambucano estudava medicina, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (5), lamentando o falecimento do aluno. Na nota, a instituição afirma que o estudante era um “jovem voluntarioso que deu sua contribuição” para a universidade. 

Leia a íntegra da nota, traduzida

“Com muita dor, a família da Universidad Sudamericana foi informada no dia de ontem da partida do companheiro Anderson Manoel Barbosa Araújo, jovem voluntarioso que deu sua contribuição para esta família. Como aluno, colaborador e companheiro.

As Autoridades da Universidad Sudamericana fazem chegar seus mais sentidos pêsames à família [do estudante], acompanhando-lhes neste momento difícil, convencidos de que nosso companheiro se encontra, hoje, nos braços do Senhor”.

'Tão cheia de vida', define irmã de pernambucana morta na Nicarágua 6h3wq

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Família lamenta morte da estudante Raynéia Gabrielle
Estudante foi assassinada a tiros na manhã desta terça-feira (24)
Foto: Reprodução/Facebook
JC Online

Horas após a morte da estudante de medicina Raynéia Gabrielle Lima, de 31 anos, os primeiros sinais de lamento pelo caso começam a ser publicados nas redes sociais. Raynéia era pernambucana, natural de Vitória de Santo Antão e residia em Manágua, capital da Nicarágua, onde cursava medicina. No Facebook, a irmã, Ketelly Lima, lembrou do sonho que a jovem tinha em trabalhar na área de saúde.

"Restam as saudades" (sic)
A cidade onde a estudante morava a por uma onda de protestos que pedem a saída do atual presidente, Daniel Ortega. O governo respondeu com violência aos manifestantes e ao menos 360 pessoas já foram mortas, a maior parte civis. Segundo amigos de Raynéia, ela não participava de nenhum tipo de manifestação no país. Informações preliminares apontam que ela teria sido metralhada por manifestantes.

Por meio de um comunicado digital, La Universidad Americana declarou profunda tristeza pela morte da estudante Raynéia. Afirmaram ainda fazer uma referência à pernambucana em sinal de luto e dor e em solidariedade aos estudantes da universidade e de todos os outros lugares do país

Surubim PE: aprovado em 2º lugar no Vestibular 2015 da UNICAP, surubinense tira 1º lugar em Medicina 4p6v2i

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30.12.14 3g2i49


A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) divulgou, nesta segunda-feira, os nomes dos três primeiros colocados no Vestibular 2015 da instituição e suas notas. A primeira colocada foi Nathalia Evelyn Andrade Arruda, com nota 88.26690. Em segundo lugar ficou José Flávio Martins Pereira com 88.1320, natural de Surubim, Agreste Setentrional de Pernambuco. Em contato com o blog Negócios & Informes, Flávio Martins informou que irá cursar Medicina, o qual foi o 1º Colocado na matéria e 2º no Vestibular geral. Além das dificuldades encontradas até ser aprovado, porém, "tudo vem na hora certa", concluiu Martins, o mesmo encerrou o Ensino Médio no Colégio Marista. A terceira colocada foi Izadora Karina da Silva, com 86.8000 pontos.

Aluno Surubinense é aprovado em segundo lugar no Vestibular 2015 da Unicap . Foto: (Larissa Rodrigues/DP/D.A Press)
Um total de 8.248 feras disputaram as 3.220 vagas oferecidas em 31 cursos, cerca de quatro mil candidatos a mais que o Vestibular do ano ado. O curso de medicina foi o mais concorrido, com 44,3 candidatos por vaga. Um total de 3.772 feras disputaram as 85 vagas oferecidas pela instituição.

O curso de arquitetura foi o segundo mais concorrido, com três candidatos por vaga. Serão 364 feras disputando 120 vagas. A graduação de direito ficou na terceira colocação, com 2,4 candidatos por vaga, com 1.740 vestibulandos disputando 720 vagas.As provas foram realizadas nos dias 20 e 21 de dezembro.

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Fonte: Blog Negócios e informes

Com informações Diário de PE

Blog Casinhas Agreste 
casinhasagreste-br.diariopernambuco.com


  Com Edmilson Arruda

FESTA DO TAPUIA 2022 3y4g72

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