Responsive Ad Slot 3s5q3d

  4f6n5x


Mostrando postagens com marcador polêmica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador polêmica. Mostrar todas as postagens

Vereador invade UPA em Patos/PB, flagra paciente nua e funcionária trocando de roupas. Prefeitura registra BO 1a3r17

Nenhum comentário

14.7.22 5v401m


Vereador invade área restrita de UPA em Patos, flagra paciente nua em cirurgia e Prefeitura registra Boletim de Ocorrência

O vereador Josmá Oliveira (ex-patriota) invadiu a área restrita de uma UPA em Patos, flagrou uma paciente nua em cirurgia e uma enfermeira trocando de roupa. De acordo com a secretária de Saúde, Brígida Emmanuelli, o caso revoltou todos os servidores do local e um Boletim de Ocorrência foi registrado.
Segundo a secretária, o ato de desrespeito do parlamentar foi registrado por volta das 22h00 do sábado, dia 09 de julho. Relatos dos profissionais de saúde, e que foram registrados em Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Patos, declaram que o parlamentar causou constrangimento ao entrar abruptamente na Área Vermelha da UPA e se deparar com uma paciente despida que estava sendo higienizada pela equipe de enfermagem.
O episódio da invasão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Otávio Pires de Lacerda gerou repercussão na Prefeitura, que emitiu uma nota sobre as providências que estão sendo tomadas.
Josmá Oliveira foi denunciado por quebra de decoro parlamentar na Câmara Municipal de Patos. O caso também foi levado ao Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba (COREN/PB), pois o vereador acabou constrangendo a equipe de enfermagem ao se dirigir até o ambiente de repouso da enfermeira plantonista.
O caso não é o primeiro e reforça a conduta violenta do vereador. Um registro parecido em uma UBS, em que o vereador exige documentos de forma agressiva e é impedido após equipes da polícia chegar ao local para conter a agressividade do vereador foi registrado em fevereiro desse ano.

Litoral PB

Pastor suspeito de distribuir verba do MEC esteve 35 vezes no Planalto 1w2j5t

Nenhum comentário

15.4.22 6w1h57


Registros do GSI apontam 35 os de pastor envolvido em suposto esquema do MEC a gabinetes do Planalto
Segundo relação, Arilton Moura visitou gabinetes de Mourão, ministros e do responsável pela agenda de Jair Bolsonaro. Gilmar dos Santos, outro pastor supostamente envolvido em irregularidades, esteve 10 vezes na sede do governo. Religiosos voltaram ao Planalto mesmo após pedido de apuração.
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência divulgou nesta quinta-feira (14) que há, no banco de dados da pasta, 35 registros de o a gabinetes do Palácio do Planalto emitidos, desde o início do governo Jair Bolsonaro, em nome do pastor Arilton Moura, envolvido em suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação.


Desses 35 os, seis ocorreram depois de o MEC comunicar à Controladoria-Geral da União (CGU) um pedido de apuração sobre suspeitas de propina na pasta.


A lista foi divulgada um dia depois de o próprio Palácio do Planalto dizer, em resposta ao jornal "O Globo", que não poderia fornecer as informações por motivos de segurança. Nesta quinta, o governo afirmou que a divulgação "é fruto de recente manifestação da Controladoria-Geral da União quanto à necessidade de atender o interesse público".


Segundo o documento, há registros de 27 os do pastor Arilton a locais do Palácio do Planalto em 2019, um em 2020, cinco em 2021 e dois em 2022.


Ele esteve na Casa Civil, na Secretaria de Governo, no gabinete do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e no gabinete responsável pela agenda do presidente Jair Bolsonaro.


Na lista fornecida pela pasta chefiada pelo general Augusto Heleno, há também registros de 10 os a gabinetes por parte de outro pastor que estaria envolvido no esquema: Gilmar dos Santos. Ele acompanhou Arilton Moura nessas ocasiões.



No dia 27 de agosto de 2021, o MEC solicitou à Controladoria-Geral da União apuração sobre suspeitas de propina na pasta. Após essa data, Arilton esteve seis vezes no Planalto, todas na Casa Civil. E Gilmar foi três vezes, também à Casa Civil, conforme a relação divulgada pelo GSI.


Os dois são investigados por suposta atuação como lobistas no MEC. A última visita dos religiosos ao Planalto ocorreu, segundo o GSI, no último dia 16 de fevereiro. Em março, foram publicadas as primeiras reportagens que apontaram supostas irregularidades na pasta, até então chefiada pelo ex-ministro Milton Ribeiro.


Santos e Moura estão no centro das denúncias de irregularidades no Ministério da Educação. Em um áudio, o ex-ministro Milton Ribeiro diz, durante reunião com prefeitos, que reava verba da pasta para municípios apontados pelos dois religiosos. Ribeiro disse ainda que fazia isso a pedido do presidente Jair Bolsonaro.


Depois, o ex-ministro negou que favorecesse os pastores e que estivesse obedecendo a uma determinação de Bolsonaro, apesar do áudio. Os dois pastores não têm cargos no governo.


Após o caso ter sido revelado, prefeitos relataram que Santos e Moura pediram propina para liberar verbas do MEC aos municípios. Segundo os prefeitos, foram solicitados dinheiro e até ouro e compra de bíblias como propina.


Bolsonaro


Santos e Moura já foram registrados em fotos oficiais do governo em eventos no Palácio do Planalto e em encontro com Bolsonaro no gabinete. Bolsonaro também já participou de evento da igreja da qual os pastores fazem parte.


A agenda do presidente da República registra pelo menos três encontros entre Bolsonaro e o pastor Gilmar Santos. O primeiro encontro aconteceu em 25 de abril de 2019. Participaram também o pastor Arilton Moura e outros líderes religiosos. Segundo o divulgado pelo Planalto, o encontro durou 15 minutos.


Em 18 de outubro do mesmo ano, o pastor Gilmar visitou o presidente Bolsonaro novamente. Desta vez sozinho, segundo a agenda do presidente. Eles ficaram reunidos por 40 minutos, conforme a agenda. O terceiro encontro foi quase um ano depois, em 14 de outubro de 2020. Bolsonaro e Gilmar ficaram reunidos por 25 minutos, também conforme registrado na agenda do presidente da República.

Bolsonaro e Hamilton Mourão, durante encontro com Pastor Gilmar dos Santos, Presidente da Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos; Pastor Airton Moura Correia, Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos e Pastor José do Nascimento Pires Sampaio Junior, Igreja Assembleia de Deus de Missão de Todos os Santos. — Foto: Marcos Corrêa/PR





Encontros com Milton Ribeiro




De acordo com a lista, em 24 de fevereiro de 2021, Arilton Moura esteve na Secretaria de Governo, às 9h02. Às 11h20 da mesma data, ele participou de reunião no MEC com o ex-ministro Milton Ribeiro e prefeitos do Maranhão.


No último dia 16 de fevereiro, os pastores Arilton e Gilmar estiveram na Casa Civil por volta de 10h, ficando cerca de uma hora no local. Às 11h40, foram recebidos em "visita de cortesia" no gabinete do então ministro Milton Ribeiro.




I




Desde que surgiram as notícias de irregularidades no MEC, senadores tentam protocolar um pedido de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar as denúncias.


Autor do requerimento, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chegou a anunciar que havia conseguido as 27 s necessárias para registrar o pedido de criação.


No entanto, três parlamentares frustraram os planos ao retirar seus nomes do requerimento, que atualmente conta com 25 s.


Parlamentares aliados ao Palácio do Planalto atuam para esvaziar o movimento pela I. E o líder do partido do presidente no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), em resposta à articulação dos oposicionistas, apresentou outro requerimento de I, tendo governos petistas como alvo.
G1

Vereador de Pombal ameaça fazer “churrasco” de cachorros de rua da cidade; Veja Vídeo 2t1t18

Nenhum comentário

31.3.22 516j2t


O vereador Edno Dantas (Cidadania) causou polêmica na cidade de Pombal ao dizer durante sessão que vai fazer um churrasco com os cachorros de rua da cidade, caso um deles morda um dos seus filhos.

“Eu sinceramente quem quiser achar ruim que ache, me perdoe, mas se pegar um filho meu eu mato. Pode me processar quem quiser, não tem perigo de eu não matar”, disse ele.

A declaração foi dada na última segunda-feira (28),  durante uma sessão na Câmara Municipal do Município que discutia a circulação de animais de rua, que já atacaram moradores.


Escândalos dos pastores derruba Milton Ribeiro, Ministro da Educação 29282q

Nenhum comentário

28.3.22 6t311p


Governo oficializa saída de Milton Ribeiro, quarto ministro da Educação de Bolsonaro
Saída se deu uma semana após divulgação de gravação na qual Ribeiro diz liberar verbas da pasta por indicação de dois pastores a pedido de Bolsonaro. Ele estava no cargo desde julho de 2020.
Por g1 — Brasília

O governo anunciou nesta segunda-feira (28), em edição extra do "Diário Oficial da União", a saída do cargo de Milton Ribeiro , quarto ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro a deixar o posto.

Pastor presbiteriano e professor, Ribeiro estava desde julho do ano ado no comando do MEC e pediu exoneração nesta segunda após uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.

Segundo informou pela manhã o blog de Valdo Cruz, antes da reunião, Bolsonaro já tinha sido convencido por aliados a remover o ministro em razão do desgaste político para o governo em um ano eleitoral.

A saída de Milton Ribeiro se deu uma semana após revelação pelo jornal "Folha de S.Paulo" de uma gravação na qual o ministro diz rear verbas do ministério para municípios indicados por dois pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Os pastores a que o ministro se refere no áudio são Gilmar Santos, presidente da Convenção Nacional de Igrejas e Ministros das Assembleias de Deus no Brasil Cristo Para Todos (Conimadb), e Arilton Moura, ligado à Assembleia de Deus.

Eles não têm cargo no governo, mas nos últimos anos participaram de várias reuniões com autoridades e tiveram encontros com Bolsonaro.

Milton Ribeiro afirmou que Bolsonaro não pediu atendimento preferencial aos pedidos dos pastores e negou favorecimento aos religiosos.

Na semana ada, o jornal "O Estado de S. Paulo" já havia publicado reportagem informando sobre a existência de um “gabinete paralelo” integrado por pastores no Ministério da Educação, com controle da agenda e da verba da pasta.

A reportagem afirmava ainda que Gilmar Santos e Arilton Moura têm trânsito livre no ministério e atuam como lobistas.

O episódio gerou reações no Congresso e no Judiciário.

No Congresso, parlamentares disseram que a gravação indica favorecimento indevido aos pastores com verbas do Ministério da Educação. Integrantes da Frente Parlamentar Evangélica também cobraram esclarecimentos.

A pedido da Procuradoria-Geral da República, a ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar o ministro.

Um outro inquérito foi aberto, pela Polícia Federal, para apurar supostos rees irregulares de verbas pelo Ministério da Educação.

No Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), apontou ao STF possíveis crimes de responsabilidade no episódio e pediu o afastamento imediato do ministro.

Em requerimentos apresentados na Comissão de Educação do Senado, oposicionistas queriam a convocação de Ribeiro para prestar esclarecimentos aos senadores. A comissão acabou aprovando um convite, o que não torna o comparecimento obrigatório.

Áudio
O áudio divulgado pelo jornal "Folha de S. Paulo" foi gravado durante reunião dos pastores com prefeitos na presença de Milton Ribeiro.


"Porque a minha prioridade é atender primeiro aos municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar", diz Ribeiro no áudio.

Segundo o ministro afirma na gravação, “foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar".

Ele sugere ainda uma contrapartida para esses rees. "Então, o apoio que a gente pede não é segredo, isso pode ser [inaudível] é apoio sobre construção das igrejas".

De acordo com a reportagem da "Folha de S.Paulo", os recursos liberados por Ribeiro a municípios indicados pelos pastores são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Quem é Milton Ribeiro
Milton Ribeiro, 64 anos, é natural de Santos, no litoral de São Paulo. Ele é teólogo, pastor da Igreja Presbiteriana, advogado e tem doutorado em Educação.

Segundo o currículo na Plataforma Lattes, mantida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ribeiro é graduado em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul, doutor em educação pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre em direito constitucional pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, instituição na qual foi vice-reitor.

Antes de ser ministro, Ribeiro foi nomeado em 2019 por Bolsonaro para a Comissão de Ética Pública ligada à Presidência da República, cuja função é avaliar condutas de ministros e servidores do governo.


A gestão de Ribeiro se alinhou às concepções conservadoras de Bolsonaro e dos apoiadores dele em relação a costumes. A trajetória dele no ministério também foi marcada por críticas e polêmicas provocadas por declarações.

Ribeiro chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crime de homofobia ao relacionar, em entrevista em 2020, a homossexualidade a "famílias desajustadas" e dizer que havia adolescentes "optando por ser gays".

Ministro Fux cancela reunião após "ataques" de Bolsonaro 5oz4

Nenhum comentário

5.8.21 3u6r56


O presidente do Supremo Tribunal Federal (
STF), ministro Luiz Fux, anunciou nesta quinta-feira (5) o cancelamento da reunião que haveria entre os chefes de poderes.

A decisão de se fazer a reunião dos poderes foi anunciada em 12 de julho, quando Fux e o presidente Jair Bolsonaro se encontraram na sede do STF em meio aos constantes ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral e a ministros do Supremo.


Nos últimos dias, Bolsonaro ou a reiterar diariamente as críticas ao sistema eleitoral e aos ministros e, nesta quarta (4), chegou a ameaçar agir fora da Constituição. O presidente tem dito frequentemente, inclusive, que pode não haver eleições em 2022 se não houver voto impresso, tese já rechaçada pelos chefes dos demais poderes.



"O presidente da República tem reiterado ofensas e ataques de inverdades a integrantes desta Corte, em especial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Mores. Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro. Além disso, sua excelência [Bolsonaro] mantém a divulgação de interpretações equivocadas de decisões do plenário bem como insiste em colocar sob suspeição a higidez do processo eleitoral brasileiro", afirmou Fux.




Na sequência, o presidente do STF fez o anúncio:




"Diante dessas circunstâncias, o Supremo Tribunal Federal informa que está cancelada a reunião outrora anunciada entre os chefes de poder, entre eles o presidente da República."









Ainda no discurso, o presidente do STF afirmou que "o pressuposto do diálogo entre os poderes é o respeito mútuo entre as instituições e seus integrantes".


Disse ainda que "diálogo eficiente" pressupõe "compromisso permanente com as próprias palavras", o que, na visão de Fux, "infelizmente, não temos visto no cenário atual".


























00:00/15:09










Bolsonaro volta atacar sistema de votação e diz que pode atuar fora da Constituição




Inquérito das fake news




As declarações de Fux nesta quinta-feira foram uma reposta aos ataques de Bolsonaro ao tribunal e à ameaça do presidente da República de que pode agir fora da Constituição.



A ameaça foi feita por Bolsonaro nesta quarta, mesmo dia em que ele foi incluído como investigado no inquérito das fake news. A inclusão foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que atendeu a pedido unânime dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral.


A TV Globo apurou que as falas de Bolsonaro contra ministros do tribunal foram tema de uma conversa dos magistrados antes do início da sessão desta quinta-feira do Supremo.


Ministros do STF defenderam uma resposta oficial do tribunal ao presidente. Causou preocupação na Corte a sinalização do presidente de que pode atuar fora da Constituição.


O ministro Alexandre de Moraes afirmou nesta quinta-feira (5), em rede social, que "ameaças vazias" e "agressões" não vão impedir a Corte de exercer a missão de defesa da democracia e do Estado de Direito, previstas na Constituição.


"Ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o Supremo Tribunal Federal de exercer, com respeito e serenidade, sua missão constitucional de defesa e manutenção da Democracia e do Estado de Direito", afirmou.


























00:00/05:13










Cármen Lúcia envia à PGR pedido de investigação de Bolsonaro por live sobre segurança das urnas





Pedido de investigação




Em outra frente, também na quarta-feira, a ministra Cármen Lúcia enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de parlamentares para que seja aberta uma investigação contra Bolsonaro por declarações na live do dia 29 de julho, quando o presidente da República voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas.


Na live, transmitida em rede social e pela TV Brasil, Bolsonaro itiu não ter provas de fraudes nas eleições e disseminou fake news baseadas em teses já desmentidas por órgãos oficiais.


O pedido, de deputados do PT, envolve a apuração de indícios de improbidade istrativa e crimes eleitorais, pelo uso de um recurso público para propaganda eleitoral antecipada.

Planalto e Congresso mantêm clima tenso após falas golpistas de Bolsonaro sobre eleições 6c2fu

Nenhum comentário

12.7.21 3b5u41

Da Folha de Pernambuco

O clima tenso entre os Poderes depois da reação do Legislativo e do Judiciário às declarações golpistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na semana ada não arrefeceu durante o fim de semana e tende a permanecer pelos próximos dias já que, ao menos até o início da noite deste domingo (11), não havia intenção dos envolvidos em baixar o tom.

No fim de semana, emissários do Palácio do Planalto fizeram chegar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a irritação de Bolsonaro com as declarações do senador.


Pacheco disse na sexta-feira (9) que não aceitará retrocessos à democracia do país e que quem agir nessa direção será considerado inimigo da nação. Ele sinalizou a interlocutores que não pretende recuar da posição que tomou.


Também na sexta, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, disse que qualquer tentativa de impedir a realização de eleições em 2022 "configura crime de responsabilidade".


Somente no sábado (10), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rompeu o silêncio sobre as declarações de Bolsonaro.


Em um primeiro momento, divulgou nota nas redes sociais em que evitou criticar o aliado e afirmou que "nossas instituições são fortalezas que não se abalarão com declarações públicas e oportunismo".


Em seguida, em entrevista à CNN Brasil, afirmou não ter compromisso com intentos antidemocráticos e criticou manifestações políticas de comandantes militares.


A sequência de posicionamentos de autoridades veio na esteira de declarações de Bolsonaro, que afirma que as eleições podem simplesmente não ocorrer caso não exista um sistema confiável –segundo ele, o voto impresso.


A escalada golpista acontece em um contexto de pesquisas de opinião que apontam picos de rejeição e amplo favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.


Bolsonaro subiu o tom de suas ameaças golpistas e, sem apresentar provas, insiste que haverá fraude no ano que vem e que o resultado já estaria definido. Ele também afirmou que há risco de não haver eleições no ano que vem no país.


Além de Bolsonaro, o ministro da Defesa, Braga Netto, e os comandantes das Forças Armadas ajudaram a elevar a temperatura ao divulgarem uma nota na qual repudiavam declarações feitas pelo presidente da I da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre os militares sob investigação e na mira da comissão.


Para completar o cenário de escalada de tensão, na sexta, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, reafirmou os termos da nota em entrevista ao jornal O Globo e disse que as Forças Armadas têm "base legal" para agir, sem deixar claro qual seria a ação e contra quem.


Como mostrou a coluna , da Folha, neste domingo, a fala de Baptista Junior provocou reação unânime de reprovação absoluta entre os grupos políticos.


Integrantes da I, tanto os de oposição como os bolsonaristas, viram como inoportunas e desnecessárias as falas do tenente-brigadeiro do ar.


Já o procurador-geral da República, Augusto Aras, não quis se manifestar sobre as declarações golpistas de Bolsonaro sobre as eleições. Questionado pela Folha, Aras também não quis se pronunciar sobre as afirmações do chefe do Executivo de que o TSE fraudou as duas últimas disputas presidenciais.


No sábado, Bolsonaro participou de um eio de moto com apoiadores em Porto Alegre. Já no domingo, reuniu alguns de seus ministros e secretários para um churrasco no Palácio da Alvorada.


A auxiliares o presidente itiu sua irritação com as manifestações dos demais Poderes e, assim como Pacheco, também afirmou que não pretende baixar o tom, mas pontuou que vai se esforçar para não atacar instituições, direcionando seus rompantes a pessoas específicas.


No fim da tarde de domingo, o mandatário foi a uma rede social e mencionou "três ministros do Supremo", sem mencionar nomes.


"A pergunta que fica: por que três ministros do Supremo rejeitam, com veemência, a possibilidade de termos eleições com auditoria nos votos?", escreveu o presidente.


A tensão política entre os Poderes vai dividir as atenções com a expectativa de indicação do ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André Mendonça, para a vaga de ministro do STF que surge nesta segunda-feira (12) com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello e com o avanço da I da Covid.


Apesar das manobras para estancar o desgaste e depor o quanto antes na comissão, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), deve ser ouvido apenas em 20 de julho. Senadores independentes e da oposição querem aprofundar as investigações sobre as negociações para a compra da vacina Covaxin e reunir dados suficientes antes de interrogar o deputado.


Neste domingo, Barros chamou de covardia o fato de não marcarem o depoimento dele para esta semana.


"Reafirmo que não participei das negociações da Covaxin. Por que a I só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: covardia", escreveu em uma rede social.


Inicialmente, ele seria ouvido na última quinta-feira (8), mas a data foi alterada, o que levou o deputado a ingressar com um mandado de segurança no STF para que o depoimento fosse mantido.


O depoimento do líder do governo pode ficar para agosto, caso o Congresso vote a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e entre em recesso. Pacheco já afirmou que as oitivas na comissão não poderão ocorrer se os trabalhos no Senado estiverem suspensos.


Outro revés para o governo nesta semana pode ser a aprovação de um requerimento de convocação para ouvir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. Na semana ada, o relator da I, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que iria apresentar o pedido para que Onyx comparecesse à comissão.


Para Calheiros, Onyx mentiu em uma coletiva de imprensa ao dizer que as invoices (nota fiscal internacional) da Covaxin apresentadas nas acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) seriam falsas. Em depoimento na sexta-feira (9), o consultor do Ministério da Saúde William Amorim Santana afirmou que os documentos são verdadeiro.




golpistas de Bolsonaro sobre eleições

Por Daniel Carvalho, Washington Luiz e Matheus Teixeira/Folhapress11/07/21 às 21H36 atualizado em 11/07/21 às 21H41



A-A+


ouça este conteúdo
ree.ai










































































Cadastre-se e receba nossa newsletter:
ok

O clima tenso entre os Poderes depois da reação do Legislativo e do Judiciário às declarações golpistas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na semana ada não arrefeceu durante o fim de semana e tende a permanecer pelos próximos dias já que, ao menos até o início da noite deste domingo (11), não havia intenção dos envolvidos em baixar o tom.

PUBLICIDADE




No fim de semana, emissários do Palácio do Planalto fizeram chegar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a irritação de Bolsonaro com as declarações do senador.

Pacheco disse na sexta-feira (9) que não aceitará retrocessos à democracia do país e que quem agir nessa direção será considerado inimigo da nação. Ele sinalizou a interlocutores que não pretende recuar da posição que tomou.

Também na sexta, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, disse que qualquer tentativa de impedir a realização de eleições em 2022 "configura crime de responsabilidade".

Somente no sábado (10), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), rompeu o silêncio sobre as declarações de Bolsonaro.

Em um primeiro momento, divulgou nota nas redes sociais em que evitou criticar o aliado e afirmou que "nossas instituições são fortalezas que não se abalarão com declarações públicas e oportunismo".

Em seguida, em entrevista à CNN Brasil, afirmou não ter compromisso com intentos antidemocráticos e criticou manifestações políticas de comandantes militares.

A sequência de posicionamentos de autoridades veio na esteira de declarações de Bolsonaro, que afirma que as eleições podem simplesmente não ocorrer caso não exista um sistema confiável –segundo ele, o voto impresso.

A escalada golpista acontece em um contexto de pesquisas de opinião que apontam picos de rejeição e amplo favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Bolsonaro subiu o tom de suas ameaças golpistas e, sem apresentar provas, insiste que haverá fraude no ano que vem e que o resultado já estaria definido. Ele também afirmou que há risco de não haver eleições no ano que vem no país.

Além de Bolsonaro, o ministro da Defesa, Braga Netto, e os comandantes das Forças Armadas ajudaram a elevar a temperatura ao divulgarem uma nota na qual repudiavam declarações feitas pelo presidente da I da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), sobre os militares sob investigação e na mira da comissão.

Para completar o cenário de escalada de tensão, na sexta, o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, reafirmou os termos da nota em entrevista ao jornal O Globo e disse que as Forças Armadas têm "base legal" para agir, sem deixar claro qual seria a ação e contra quem.

Como mostrou a coluna , da Folha, neste domingo, a fala de Baptista Junior provocou reação unânime de reprovação absoluta entre os grupos políticos.

Integrantes da I, tanto os de oposição como os bolsonaristas, viram como inoportunas e desnecessárias as falas do tenente-brigadeiro do ar.

Já o procurador-geral da República, Augusto Aras, não quis se manifestar sobre as declarações golpistas de Bolsonaro sobre as eleições. Questionado pela Folha, Aras também não quis se pronunciar sobre as afirmações do chefe do Executivo de que o TSE fraudou as duas últimas disputas presidenciais.



No sábado, Bolsonaro participou de um eio de moto com apoiadores em Porto Alegre. Já no domingo, reuniu alguns de seus ministros e secretários para um churrasco no Palácio da Alvorada.

A auxiliares o presidente itiu sua irritação com as manifestações dos demais Poderes e, assim como Pacheco, também afirmou que não pretende baixar o tom, mas pontuou que vai se esforçar para não atacar instituições, direcionando seus rompantes a pessoas específicas.

No fim da tarde de domingo, o mandatário foi a uma rede social e mencionou "três ministros do Supremo", sem mencionar nomes.

"A pergunta que fica: por que três ministros do Supremo rejeitam, com veemência, a possibilidade de termos eleições com auditoria nos votos?", escreveu o presidente.

A tensão política entre os Poderes vai dividir as atenções com a expectativa de indicação do ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), André Mendonça, para a vaga de ministro do STF que surge nesta segunda-feira (12) com a aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello e com o avanço da I da Covid.

Apesar das manobras para estancar o desgaste e depor o quanto antes na comissão, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), deve ser ouvido apenas em 20 de julho. Senadores independentes e da oposição querem aprofundar as investigações sobre as negociações para a compra da vacina Covaxin e reunir dados suficientes antes de interrogar o deputado.

Neste domingo, Barros chamou de covardia o fato de não marcarem o depoimento dele para esta semana.

"Reafirmo que não participei das negociações da Covaxin. Por que a I só me ataca e não me dá direito à defesa?! Isso tem nome: covardia", escreveu em uma rede social.

Inicialmente, ele seria ouvido na última quinta-feira (8), mas a data foi alterada, o que levou o deputado a ingressar com um mandado de segurança no STF para que o depoimento fosse mantido.

O depoimento do líder do governo pode ficar para agosto, caso o Congresso vote a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e entre em recesso. Pacheco já afirmou que as oitivas na comissão não poderão ocorrer se os trabalhos no Senado estiverem suspensos.

Outro revés para o governo nesta semana pode ser a aprovação de um requerimento de convocação para ouvir o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. Na semana ada, o relator da I, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que iria apresentar o pedido para que Onyx comparecesse à comissão.

Para Calheiros, Onyx mentiu em uma coletiva de imprensa ao dizer que as invoices (nota fiscal internacional) da Covaxin apresentadas nas acusações feitas pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) seriam falsas. Em depoimento na sexta-feira (9), o consultor do Ministério da Saúde William Amorim Santana afirmou que os documentos são verdadeiro.



Com reprovação em alta, Bolsonaro ameaça a eleição do próximo ano 16593e

Nenhum comentário

11.7.21 6a522z


Ameaça de Bolsonaro contra eleições gera reação de chefes do Senado e do TSE: retrocesso e crime de responsabilidade
Presidente volta a questionar, sem provas, confiabilidade do sistema de voto e ameaçar não realizar pleito. Pacheco descarta “frustração às eleições” e ministro Barroso divulga nota em que associa especulações a violação do regime democrático que poderia levar a impeachment do mandatárioBandeira do Brasil estendida na Esplanada dos Ministérios por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta.ERALDO PERES / AP

A campanha aberta do presidente Jair Bolsonaro contra as eleições em urnas eletrônicas subiu de tom nesta sexta, 9, e elevou a temperatura da tempestade política em Brasília. Bolsonaro vem repetindo diariamente que há fraude no sistema eleitoral do Brasil, mas nesta sexta ameaçou que as eleições do ano que vem podem não acontecer. “Não tenho medo de eleições, entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma [como é hoje], corremos o risco de não termo eleições no ano que vem”, disse Bolsonaro a eleitores que o esperavam na saída do Palácio da Alvorada. O mandatário ainda xingou o ministro do Supremo, Luis Roberto Barroso, que preside o Tribunal Superior Eleitoral, chamando-o de “imbecil”, acusando sem provas que existe fraude nas eleições desde 2014, quando a ex-presidenta Dilma Rousseff derrotou o candidato do PSDB, Aécio Neves. É a segunda vez que Bolsonaro faz essa ameaça. Nesta quinta, ele já havia afirmado a apoiadores que “sem eleições limpas não haverá eleições”.


Os ataques, porém, tiveram reações enérgicas na tarde desta sexta. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou uma coletiva para garantir que a democracia está consolidada no Brasil, “assimilada pela nossa sociedade, as instituições assim também assim compreendem, embora especulações possam acontecer”. Pacheco afirmou que o Estado de direito e a democracia são inegociáveis e garantiu que as eleições estão preservadas. “Tudo quanto houver de especulações em relação a retrocesso a democracia, como a frustração de eleições de 2022, é algo com que o Congresso Nacional além de não concordar, repudia”, disse ele. “Não podemos itir fala, ato, menção que seja atentatória a democracia, ou que estabeleça um retrocesso naquilo que a geração antes da minha conquistou e a nossa geração tem obrigação de manter, que é a nossa democracia”. Sem citar o nome do presidente, o presidente do Senado afirmou que quem pretende trazer algum retrocesso ao Brasil “será apontado pela povo brasileiro e pela história como inimigo da nação”.

PRESIDENTE:"Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar", diz Bolsonaro sobre coronavírus 1h6s46

Nenhum comentário

21.3.20 4v465l

JC
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a minimizar o impacto da pandemia do novo coronavírus (covid-19). Depois falar em "histeria" e "fantasia" nos últimos dias, o chefe do Estado classificou a doença como "gripezinha" em entrevista coletiva nesta sexta-feira (20).

"Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar. Tá ok? Se o médico ou o Ministério da Saúde recomendar um novo exame, eu farei. Caso contrário, eu me comportarei como qualquer um de vocês aqui",disse o presidente ao ser questionado por jornalistas se faria um novo exame de coronavírus.

Bolsonaro, familiares e auxiliares que o acompanharam em viagem aos Estados Unidos, há pouco mais de uma semana, estão sendo monitorados e examinados depois da confirmação integrantes da comitiva testaram positivo para o novo coronavírus. O presidente já fez dois testes, que deram negativo para a doença.

Mais cedo nesta sexta (20), ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro tinha dito que poderia realizar um terceiro teste. Isso porque, segundo ele, como tem contato com muitas pessoas, pode já ter sido infectado. "Estou bem. Fiz dois testes, talvez faça mais um até, talvez, porque sou uma pessoa que tem contato com muita gente. Recebo orientação médica", disse.

Coronavírus: Pernambuco vai fechar todo o comércio, serviços e construção civil a partir do próximo domingo (22)
Governo de Pernambuco suspende visitas no sistema prisional devido ao coronavírus
Não vai haver fechamento de aeroportos no País, diz ministro da Infraestrutura
Por coronavírus e manifestação, sete pedidos de impeachment foram apresentados contra Bolsonaro nesta semana
Bolsonaro diz que poderá ar por novo teste de coronavírus por suspeitar ter sido infectado
Bolsonaro diz que não vai convocar médicos cubanos para trabalhar na pandemia do coronavírus
'Em abril o sistema de saúde entrará em colapso', diz Mandetta sobre coronavírus
'Em abril o sistema de saúde entrará em colapso', diz Mandetta
Nesta sexta-feira (20), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que até o final de abril o sistema de saúde brasileiro vai entrar em colapso pela epidemia do novo coronavírus. "Claramente, em final de abril nosso sistema de saúde entra em colapso. Colapso é quando você tem dinheiro, mas não tem onde entrar (nos hospitais)", afirmou, Mandetta, ao lado do presidente Jair Bolsonaro. Eles participam de videoconferência com empresários sobre medidas de enfrentamento ao coronavírus.

O ministro disse que pretende atuar para tentar evitar esse provável cenário. "A gente está modelando para ver se trabalhamos com algumas interrupções, segurando o máximo dos idosos que são quem leva ao colapso do sistema", afirmou.

Mandetta disse que o padrão de transmissão do vírus é "muito competente". De acordo com ele, a curva de transmissão do novo coronavírus ainda vai iniciar nos próximos 10 dias e o aumento de casos deve ter subida rápida em abril, maio e junho. O ministro previu a queda da curva de infecção só em setembro. "Mais difícil do que fechar um shopping é saber quando reabrir", disse o ministro.

Cloroquina

O ministro também afirmou que o País "já validou" e está fornecendo a cloroquina, medicamento que mostrou resultados promissores em testes para tratamento contra a covid-19, para pacientes mais graves.

"Já validamos, temos capacidade de produção, já estamos produzindo e está na prateleira dos pacientes graves", disse.

O medicamento é registrado no Brasil para tratamento de artrite, lúpus e malária. Em nota, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que, apesar dos resultados dos testes em relação a nova doença, "não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desses medicamentos para o tratamento".

Mandetta explicou ainda que 700 mil médicos devem ser convocados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu que os 2 mil médicos voluntários se apresentem ao aos conselhos regionais para serem convocados. "Estamos em todos os Estados com crescimento igual (do coronavírus) e isso nos preocupa, porque podemos ter uma epidemia em paralelo."

Com o crescimento de casos de novo coronavírus no Brasil, o governo federal tem discutido os cenários para enfrentar a epidemia com a indústria de produtos para saúde. Na projeção mais pessimista, com quadro similar ao que ocorre na Itália, a ideia é instalar até 20 mil novos leitos para atender pacientes do vírus. O número foi apresentado em reuniões recentes do Ministério da Saúde e do gabinete de crise instalado no Planalto

O governo e o setor de saúde têm tentado encontrar soluções para montar estas estruturas. Até agora, o governo só anunciou a contratação de equipamentos para montar 2 mil leitos. Os Estados também têm aberto espaços por conta própria. Nesta sexta-feira, 20, o ministério publicou portaria para custear -- diária de R$ 800 -- 2.540 leitos, que são a soma do previsto até aqui pelo governo Bolsonaro e o já instalado pelos governadores.

Os leitos de UTI funcionam com cama, monitor multiparamétrico (para medir sinais vitais), bomba de infusão, oxímetro de pulso e respirador, entre outros produtos. Para chegar ao número máximo de leitos, o governo já avalia usar hospitais de campanha e até requisitar espaços da rede privada.

Mais recursos

O presidente Jair Bolsonaro anunciou a liberação imediata de R$ 8 bilhões em emendas parlamentares individuais e de bancada para a área da saúde. A decisão foi tomada em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Em comum acordo, os parlamentares abriram mão de R$ 8 bilhões [de emendas] individuais e de bancada. Recurso esse que vai diretamente para o Ministério da Saúde, para que dessa forma medidas sejam tomadas no combate ao vírus", disse o presidente.

Líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO) explicou que os recursos que seriam liberados ao longo do ano serão liberados de uma vez só.

"Ele iria liberar até o fim do ano. A crise é agora. Não adianta ter uma liberação de uma emenda no final do ano para a saúde para comprar um respirador. Você precisa de um respirador agora. O movimento é esse", exemplificou Gomes.

"Os recursos serão priorizados e liberados agora. São recursos de emendas individuais e de bancada", emendou.

Durante o anúncio, Bolsonaro afirmou que os parlamentares estavam, em comum acordo, "abrindo mão" de suas emendas. Mas um deputado aliado explicou que não se trata de abrir mão de emendas, mas de uma antecipação do pagamento de emendas cujos beneficiários, da área da saúde, já foram indicados pelos parlamentares.

Em sua fala, o presidente defendeu que a "economia não pode parar" e voltou a ver exagero em medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas por governadores.

"O Brasil precisa continuar se movimentando, mexendo com a sua economia, senão a catástrofe se aproximará de verdade", afirmou

Bolsonaro lembrou que fechamento de aeroportos, como o anunciado pelo governador fluminense Wilson Witzel, é uma prerrogativa do governo federal.

"Estamos acertando para que um estado não haja diferente dos outros e que não bote em colapso o setor produtivo. Não adianta produzir em um lugar e você não ter onde entregar no outro", disse o presidente.

Economia

Bolsonaro lembrou que o Brasil tem mais de 11 milhões de desempregados e que esse contingente de pessoas sem trabalho aumentará. "Esse número vai crescer, mas se crescer muito, outros problemas colaterais surgirão. E, com toda a certeza, o mal que pode ocasionar esse congestionamento, pode ser até maior do que do vírus", disse.

O ministro da Saúde também destacou a necessidade de avaliar os impactos das medidas de restrição de circulação na economia. Ele defendeu que decisões sobre fechamento de aeroportos ou rodovias sejam tomadas pelo governo federal, de forma "centralizada".

Segundo o ministro, uma reunião ainda nesta sexta dará uma posição a Bolsonaro sobre a possibilidade de decidir centralizar as decisões sobre linhas de transportes.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, que participou por vídeo da reunião, afirmou que o Brasil enfrenta duas crises, uma de saúde e outra econômica, e defendeu que a crise de saúde é a prioridade do momento.

Por videoconferência também participaram Abílio Diniz, presidente do Conselho da istração da Península Participações; Candido Pinheiro, presidente do Conselho de istração da Hapvida, Carlos Sanchez, presidente do EMS e Presidente do Conselho de istração do Grupo NC; Carlos Zarlenga, presidente da GM da América do Sul; Christian Gebara, Presidente e presidente da Vivo; David Feffer, presidente do Conselho de istração da Suzano S.A; Edson Queiroz Neto, presidente Grupo Edson Queiroz; Elie Horn, fundador e presidente do Conselho de istração da Cyrela; Eugênio De Zagottis, vice-presidente do grupo Raia Drogasil e presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drograrias (Abrafarma); Flávio Rocha, presidente das Lojas Riachuelo S.A; Jean Jereissati Neto, presidente da AMBEV; Jerome Cadier, presidente da Latam Airlines Brasil; Juliana Azevedo, presidente da Procter & Gamble Brasil; Lourival Nogueira Luz Junior, presidente da BRF; Luiz Carlos Trabuco, presidente do Conselho de istração do Bradesco; Marcelo Melchior, presidente da Nestlé; Martus Tavares, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Bunge Brasil; Patrick Mendes, presidente do Grupo ACCOR; Paulo Moll, diretor da Rede D’Or; Rubens Ometto, presidente do Conselho de istração da Cosan; e Thierry Fournier, delegado eral da Sain Gobain no Brasil, Argentina e Chile.

Flávio e Carlos Bolsonaro têm rede de Fake News de 1.500 perfis, Diz Joice 4z272l

Nenhum comentário

22.10.19 1p3gr

Carlos e Eduardo Bolsonaro são líderes de uma rede especializada em campanhas de difamação e notícias falsas usando aplicativos de mensagens. A afirmação é da Deputada Federal Joice Hasselmann (PSL), que sempre trocou ataques com o filho do Presidente e recentemente se tornou alvo preferencialmente do clã. 


Segundo a deputada, que conversou com o UOL, antes de gravar o programa "Roda Viva", da TV Cultura, os filhos do Presidente mantêm funcionários que criam perfis falsos em redes sociais, como instagram, Watshap e Twitter.

Fonte: UOL

Bolsonaro sugere que repórter faça menos cocô para preservar o ambiente c496l

Nenhum comentário

10.8.19 2n414i


Na mesma entrevista, presidente ainda defendeu uma política de planejamento familiar e o agronegócio
"Você olha que as pessoas que têm mais cultura, têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra, tenho cinco. Mas como regra é isso", afirmou o presidente.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
JC Online com informações da Folha de S. Paulo 
Ao ser questionado por um repórter, na tarde desta sexta-feira (9), na saída do Palácio da Alvorada, sobre como acredita que é possível conciliar preservação ambiental ao crescimento econômico, o presidente Jair Bolsonaro deu uma sugestão inesperada como resposta. 

Segundo publicou o jornal Folha de S. Paulo, Bolsonaro sugeriu que o repórter “fizesse cocô dia sim, dia não” para melhorar a preservação do ambiente. "É só você deixar de comer menos um pouquinho. Você fala pra mim em poluição ambiental. É só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também. Agora, o mundo, quando eu falei que cresce mais de 70 milhões por ano, precisa de uma política de planejamento familiar. Não é controle não, você vai ler na capa da Folha amanhã que eu tô dizendo que tem que ter controle de natalidade", disse, ao sair do Palácio da Alvorada. 

“Pessoas que têm mais cultura, têm menos filhos” 
Na mesma resposta que sugeriu ao repórter fazer menos cocô, o presidente da República também levantou o assunto planejamento familiar. Ele defendeu que haja planejamento para, consequentemente, haver uma diminuição da população na Terra e, com isso, menos poluição. Jair Bolsonaro afirmou que a quantidade de filhos de uma família é inversamente proporcional à formação cultural dos pais. Como tem cinco filhos, ele se classificou como uma “exceção”.
"Você olha que as pessoas que têm mais cultura, têm menos filhos. Eu sou uma exceção à regra, tenho cinco. Mas como regra é isso". 

Agronegócio 
Na mesma entrevista, o presidente ainda defendeu o agronegócio, afirmando que as críticas às políticas de seu governo são, em parte, consequência de “propaganda negativa”. 

"[Há] a propaganda negativa. Chamam a ministra Tereza Cristina de a 'Rainha do Veneno'. Porque, por trabalho dela também junto com a Câmara, liberamos mais uma centena de produtos que vão fazer bem para o agronegócio, deixando para trás outros tipos de combate a pragas no campo. Estamos evoluindo. Por que essa pressão agora? É a guerra comercial. Por que a pressão enorme sobre a Amazônia? Porque eles querem a Amazônia, pô. Ninguém chama uma menina de feia se ela não é bonita".

FESTA DO TAPUIA 2022 3y4g72

Veja também
© Todos os Direitos Reservados